terça-feira, 5 de janeiro de 2010

A COLUNA DO JORGE...



A violência, corrupção e a instabilidade social


A violência, corrupção e a instabilidade social acompanha-nos há muito tempo. O Estado tem o papel de manter a confiança dos cidadãos em níveis toleráveis. O grande problema do momento é que já ultrapassa o limite do suportável. Por isso esses temas merecem um tratamento especial por parte dos agentes da justiça, do direito, dos administradores dos interesses públicos, empresários, educadores, comerciantes e principalmente de todos os trabalhadores. A nossa luta tem que estar voltada para uma política de reformulação das bases educacionais, culturais, política e de comportamento. Esta geração esta atascada na lama, parada no tempo, assistindo à degradação de valores familiares e dos conceitos morais. É necessário que urgentemente seja promovida a retoma de valores e à motivação de homens e mulheres que possam levantar-se e lutar contra este sistema falido e corrupto para garantir uma vida digna para próximas gerações. Os crimes contra a ética na administração pública, direitos sociais, liberdade religiosa, o racismo, preconceito e exclusão social de várias ordens, praticados por políticos que estão a frente da gestão pública, não obstante a omissão por parte do Ministério Público, ainda serão presença em nosso meio por algum tempo. Esta realidade social, que orla o caos, somente mudará quando mudarmos a nossa cultura e comportamento. É necessário que as pessoas promovam uma profunda reformulação de pensamento e comportamento. Necessitamos criar uma consciência participativa, que nos leve a interagir directamente nos debates, que possam viabilizar acções que defendam os nossos direitos sociais. Somente assim renascerá a esperança de um futuro, onde a sociedade seja mais justa e segura.
Para uma contagem regressiva é preciso que cada um de nós tenha coragem de romper com o comportamento de desinteresse e de aparte com a política partidária e eleitoral. Não podemos virar as costas e deixar que continue como está, ou melhor, que continue a piorar. Está na nossa participação a maior força de mudança e transformação que necessitamos. Os escolhidos para nos representar, junto da Administração Publica, somente mudarão de atributo, e passará a ter a qualidade que desejamos, se a nossa participação for sentida. É imperiosa esta nova forma de estar. Só esta implicância directa pode mudar a qualidade de vida de todos. Esta transformação já está em andamento, através do Orçamento Participativo. É o caminho por onde as mudanças se irão solidificar e garantir para as próximas gerações a oportunidade de ter uma vida com direitos, prerrogativas garantidas e com segurança. Eu tive a coragem de mudar radicalmente o meu pensamento e postura, para alinhar neste caminho que não é só de esperança, mas sim, de oportunidade para transformar sonhos em realidade. Participo activamente e directamente nestas mudanças.
Faz ouvir as tuas sugestões e propostas para construir uma sociedade mais justa e segura para os nossos filhos.


Jorge Neves
Independente no Bloco de Esquerda
Assembleia Freguesia São Bartolomeu

1 comentário:

LUIS FERNANDES disse...

É verdade sim. Se todos fizéssemos o mínimo, o pouco seria muito. Se todos mergulhássemos as mãos na massa decisória que nos toca no dia-a-dia, estaríamos a contribuir para uma sociedade mais esclarecida e menos pacóvia. Claro que, para isso, amotivação deveria começar logo na escola básica. Tudo começa aí -evidentemente sem desonerar a família.
Abraço.