terça-feira, 31 de agosto de 2010

ESTÁ TEMPO DE CHUVA, VOU MAS É DAR UMA... ...MÚSICA

O VÍDEO DO DIA...

APRENDER COM QUEM SABE...

UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)




Jorge Neves deixou um novo comentário na sua mensagem "A INTOLERÂNCIA": 

Onde param as politicas de inserção na velha Europa?
Imagine-se, de um momento para outro se todos portugueses espalhados pelo mundo tivessem três dias para saírem do país onde estão radicados, alguns há décadas e já com filhos que nasceram nesses países, como iria ser?



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Marco deixou um novo comentário na sua mensagem "A INTOLERÂNCIA": 


Gostei, um tema muito interessante. Concordo inteiramente quando refere ao facto de em épocas de recessão e crise, a intolerância do ser humano vem ao de cima, não quer dizer que aumente apenas se manifesta mais, se torna mais vísivel. Mesmo o mais tolerante, nalguns aspectos é totalmente intolerante, é como diz intrínseco do ser humano.
Bom texto, Luís.
Marco 



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Jorge Neves deixou um novo comentário na sua mensagem "UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)": 


Temos de respeitar os costumes das minorias, mas eles também têm de respeitar os nossos hábitos e as regras de conviver em sociedade. Esta conjugação não depende só deles nem só de nós, depende de politicas activas de inserção social, na partilha de costumes. Também concordo que as minorias têm que se adaptar, cumprir regras, se querem estar na sociedade. Têm direitos mas também deveres, são essas obrigações que nós devemos fazer cumprir. Não é com a expulsão que resolvemos o problema. Hoje são os romenos e os búlgaros, amanha são os do leste e os latinos. Isto é uma bola de neve sempre que existe uma crise económica mundial.


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Jorge Neves deixou um novo comentário na sua mensagem "A INTOLERÂNCIA": 


A minha filha mais nova, estuda na Escola São Bartolomeu, que é frequentada por muitas crianças de cor, algumas do leste, chineses, brasileiros e deficientes auditivos, e o relacionamento entre toda a comunidade escolar é excelente.
Se os expulsarmos da escola não duvidem que dentro de poucos anos a mesma encerra por falta de alunos.



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Jorge Neves deixou um novo comentário na sua mensagem "UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)": 

 
Sei que já fiz comentários até demais em relação a este tema, mas como sou aluno de Serviço Social este tema é algo que mexe comigo e com a minha maneira de ser e estar na vida.
Já alguém se lembrou que a maioria das nossas auto-estradas, centros comerciais e mais recentemente os estádios de futebol foram construídos por essas minorias? Que muitas das vezes não passavam de mão-de-obra ilegal a trabalhar para o Estado? Agora os tempos são de crise, não nos servem, vamos lá chutá-los para fora.
Apetece-me dizer; QUE MUNDO DE MERDA ESTE ONDE EU VOU VIVENDO. 



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NOTA DO EDITOR:


 Se permite, Jorge, vamos com calma. Temos todos de parar para pensar. Ou seja, tal como escrevo no texto, está mal, em tempos de crise, utilizar a expulsão sem critério e apenas com base na diferença. Agora, com alguma frieza, se por um lado é preciso exigir uma política justa de imigração, de modo a erradicar a discriminação no diferente, com quotas para os Estados-membros –cabendo aos governos nacionais definir as suas necessidades. Por outro lado, não está certo, em contraposição, perante este acto político que pretende apenas agradar às maiorias, agora, através de manifestações populares, querer exigir a todo o custo que se albergue e nacionalize todos os ilegais que permanecem no espaço Schengen –convenção entre 24 países da Comunidade Europeia, sobre livre-circulação no espaço geográfico dos países que ratificaram o acordo e assinado originariamente em 1985. Nem todos os imigrantes merecem ficar. Quanto a mim, devem permanecer os que estão legais, com vida normalizada e inseridos na comunidade. Todos os outros ilegais, se os governos o entenderem, devem ser expulsos.
É preciso separar o trigo do joio. É imperioso não confundir a década de1960, em que Portugal vivia uma economia e regime centralizados, incluindo vários países da Europa, para os dias de hoje, em que vivemos numa sociedade aberta.
 Pessoalmente, a começar por mim, sou muito tolerante com o meu vizinho desde que ele não tome conta daquilo que entendo ser meu, mesmo até os direitos de cidadania. A partir do momento em que ele invada o meu espaço, tenho a certeza, de que me tornarei o maior dos intolerantes. O que quero dizer com isto? Que, hoje, muitos dos que se sentem indignados com esta medida de expulsão dos ciganos em França têm emprego. Quando virem o seu trabalho ocupado por um a estrangeiro, ou em hipótese, ser assaltado por um ilegal talvez pense de outra forma.
È preciso pensar com alguma frieza e, numa mimética de carneirada –sem ofensa-, não embarcarmos simplesmente porque os outros o estão a fazer.

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Marco deixou um novo comentário na sua mensagem "UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)": 

 
O tema do texto era a tolerância, o grau de aceitação do ser humano das regras normalmente instituídas. Penso que o Jorge está a exagerar um pouco. Este caso dos imigrantes expulsos em França foi apenas um exemplo, pareceu-me.
O Jorge, inconscientemente, está a confirmar que a pessoa mais tolerante torna-se completamente intolerante quando não aceita determinadas regras e normas legalmente instituídas. Não estou a referir-me à sua justiça ou injustiça.
Para reflectirmos um pouco deixo uns números estatísticos: para 5% de residentes estrangeiros em Portugal existem 15% de reclusos estrangeiros nas nossas prisões. Dá que pensar um pouco não dá? Mesmo para os defensores das minorias.
Marco. 



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Jorge Neves deixou um novo comentário na sua mensagem "UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)": 


 Só não aceito que tenham usado essas minorias para as grandes obras do Estado, mesmo sabendo que era mão de obra clandestina e agora não passam de marginais para alguns Governos. Marco, sabes quantos portugueses estão presos em França e Espanha? Muito mais que os residentes estrangeiros em Portugal. 

UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)




Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem "UMA IMAGEM POR ACASO...": 

ESTE ESTACIONAMENTO NA BAIXA DE COIMBRA (PRAÇA DO COMÉRCIO), UMA GRANDE VERGONHA.
É TRISTE ESTA SITUAÇÃO.
QUEM COMPETE TOMAR MEDIDAS? 

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Jorge Neves deixou um novo comentário na sua mensagem "UMA IMAGEM POR ACASO...": 

Já que nem nos dias dos eventos os carrinhos deixam de estacionar na Praça do Comércio, penso que deveriam aproveitar a minha sugestão, arranjar um voluntário para fazer o controle de tráfego urbano ( arrumador de carros oficial) para disciplinar e cobrar o referido estacionamento que por sua vez reverteria para a Casa dos Pobres.


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Jorge Neves deixou um novo comentário na sua mensagem "UMA IMAGEM POR ACASO...": 


A Policia Municipal é um órgão que depende hierarquicamente da Câmara Municipal.
Não me venham agora dizer que é a junta (de freguesia de São Bartolomeu) que vai ter de passar as multas? Se o fosse já há muito que não estacionava por lá ninguém.
Mas a CMC é PSD, os donos da Praça do Comercio são PSD. REMAR CONTRA OS MOINHOS DE VENTO? 

A INTOLERÂNCIA




A tolerância ilimitada leva necessariamente ao desaparecimento da tolerância” –Karl Popper, in Sociedade aberta e seus inimigos.
Parti da frase do grande filósofo austríaco e naturalizado inglês para pensar –sim pensar, porque o acto de escrever tem uma inevitável carga pessoal de introspecção em catarse- sobre a expulsão dos ciganos romenos de França.
Começo por afirmar que o ser humano é intrinsecamente intolerante com o próximo. Esta carga de intransigência perante o semelhante está nos seus genes. Pensando em mim, ao escrever sobre a manifesta altivez dos “outros”, em silogismo, fazendo parte dessa colectividade “outros”, já estou a admitir a minha quota-parte de resistência à tolerância. Claro que, para acolher esta verdade, tenho de entrar numa análise profunda do meu comportamento em sociedade. Não o fazendo, como é normal, julgo-me o mais permissivo de todos os que me rodeiam.
Continuando em especulação, é preciso clarificar que tolerar não é aceitar. “Tolerar” é “suportar”. “Tolerar” é conseguir aceitar e conviver com as diferenças (de ideias, de comportamentos) sem se sentir ameaçado por essas ideias ou diferenças. “Tolerar” é ser indulgente perante quem tem usos e costumes diferentes de nós, pensa e encara os nossos hábitos como tão invasores dos seus, como nós pensamos dos deles.
E aqui relembro duas coisas que escrevi em cima: “o ser humano é intrinsecamente intolerante” e… “suportar”. Então é fácil de verificar que perante a “intolerância” massiva resta o “suportar”. O problema é que um “suporte” é sempre precário. Num médio ou longo prazo extingue-se em violência. Já o “aceitar”, pelo contrário, é a paz contínua que, em caminho de solidariedade, de amizade sem limitações, leva ao infinito.
De tal modo é assim que a “tolerância”, enquanto “suporte” de uma paz social necessária é obrigatoriamente redigida pelas leis do Direito. Já a “aceitação” é de índole moral. É o olhar o “outro” apenas como uma extensão de mim. É aceitá-lo, com todos os seus defeitos e virtudes, como elemento da raça (humana) sem atentar sequer na cor dos seus olhos, considerando que essa diferença de coloração me possa minimizar.
Já agora, podemos tentar chegar à linha de fronteira, ao limbo, à terra dos justos, que separa a “aceitação” do “suporte”. O que faz romper a corda frágil da “aceitação” pela imposição do “suporte”? O medo –outro sentimento que está intrinsecamente ligado à humanidade e que, como meio de coercitividade, é um instrumento de causa/efeito usado e ampliado pelo Estado/Nação como objecto de dominar e conter pela força do anátema os cidadãos. Isto é, evitar que cada um utilize, em livre arbítrio, a sua liberdade. Ou seja, através de um Contrato Social o Estado chama a si a distribuição de direitos universais, através da imposição (através do medo) de obrigações gerais.
Tudo estaria bem se este Estado/Nação cumprisse escrupulosamente as premissas contratuais que se obrigou na “ratificação” do “contrato”. A balouçar em filosofia de uma sociedade centralizada (ditatorial) e outra descentralizada (democrática), na primeira, sem prometer nada dá-nos o Inferno por inteiro e o Céu a conta-gotas. Na segunda, na sociedade aberta, exagerando nas garantias individuais, oferece-nos o Céu por inteiro numa primeira fase, para, numa segunda, e após o reconhecimento do desproporcionado, dado de mão beijada a grupos, paulatinamente, conduz-nos ao Inferno.
Perante o reconhecimento de uma malograda política, inevitavelmente, segue-se o seu contrário. Isto é, tomando em atenção a expulsão dos ciganos romenos de França, perante uma política falhada de imigração europeia de “non sense”, em que, sem controlo, se franquearam as portas da Comunidade Europeia, agora segue-se o radicalismo de pontas. Começou pela França, ao expulsar cidadãos apenas com base na diferença de usos e costumes, mas, atente-se, a seguir será a Alemanha (já começou) e, em malha de água que alastra, seguir-se-ão outros países membros.
 Filosoficamente a liberdade de povos num mundo sem fronteiras está correcto sobre todos os níveis de análise. Do ponto de vista económico, tendo em conta que o emprego total dos activos será cada vez mais escasso, penso –admito contestação-, será completamente inviável. Pelo menos no sentido da total liberdade de circulação no espaço territorial.
Já se sabe que em épocas de crises recessivas cai mais facilmente o “suporte” que sustém a intolerância. Ressalta a anarquia com todas as suas ambivalências assentes na injustiça social perante os povos, esquecendo normalmente as nossas referências de povo europeu emigrante.
Termino com um excerto de Leão Tolstoi, no “Guerra e Paz”: “Estamos tão absolutamente certos de que todos os nossos actos se baseiam em causas razoáveis e no nosso livre arbítrio e que agimos desta ou daquela maneira por nossa livre iniciativa, esta convicção é-nos tão natural e querida que (…) alargamos a consciência da nossa liberdade a todos os actos que praticamos”.








segunda-feira, 30 de agosto de 2010

UMAS IMAGENS DO ENCERRAMENTO DA FEIRA DAS CEBOLAS

UMA IMAGEM POR ACASO...

UMA IMAGEM...POR ACASO...




 Esta banda jovem -que me esqueci o nome- esteve a actuar no Sábado à noite no átrio da igreja de Santa Cruz. Um pequeno pormenor de curiosidade, atente-se: a vocalista cantava descalça -tal-qual como a Sandie Shaw cantou -e ganhou- no Festival da Eurovisão de 1967. Está interrogar-se sobre o que eu sei? Está bem abelha! Estou é velho como ó "caraças"...

E VOU DAR OUTRA...



 Tenho dias que sinto cá uma vontade...até me julgo um rapazote. Se calhar saio ao meu pai...sei lá! Hoje é um desses 1/365 avos do ano. Olhem, desculpem lá...vou dar outra... ...música...

TENHO DIAS QUE ATÉ PAREÇO BOA PESSOA. DEIXEM-ME DAR UMA... ...MÚSICA

UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)




Jorge Neves deixou um novo comentário na sua mensagem "O ENCERRAMENTO DA FEIRA DAS CEBOLAS, VISTO PELO "O...": 

Sem duvida. Para mim os jornais locais estão amordaçados. 

O VÍDEO DO DIA...

UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)




Jorge Neves deixou um novo comentário na sua mensagem "UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)": 

Confirmo que é verdade o que o Presidente Clemente escreveu aqui, pois existe quem duvide do trabalho do executivo da junta.
Quem quiser pode ler o que publiquei no meu blogue acerca deste assunto e de uma chamada que recebi na sexta-feira à noite pelas 23H30.
Na noite de ontem, pelas 23H30, hora e número registado no meu telemóvel, recebi uma chamada de um indivíduo do sexo masculino, que se identificou como sendo o encarregado da equipa de recolha do lixo da Baixa, neste caso em concreto da Rua das Azeiteiras.
O tal Encarregado, perguntou-me se tinha sido eu a fazer queixa por não ter sido feita a recolha do lixo na Rua das Azeiteiras, e em que dia a recolha não foi feita, eu informei-o que não fiz uma queixa, mas sim uma reclamação.
De seguida mantivemos uma conversa sobre o que aconteceu e o que poderia acontecer na noite de ontem.
Vou deixar aqui um breve resumo da conversa, para tirarem as vossas conclusões, eu já tirei as minhas.
Eu – Sim, quem fala?
Encarregado – É o Sr. Jorge Neves? Sou o Encarregado da recolha do lixo, foi você que fez queixa…
(Interrompi a pergunta)
Eu – Sou o Jorge Neves, não fiz queixa, fiz uma reclamação.
Encarregado - Mas olhe que a recolha foi feita, eles metem o lixo é tarde, hoje vai ser pior ainda, nós saímos às 2 da manha e não às 5 horas, por isso, mais certo é ficar o lixo na rua. Nós fizemos a recolha no outro dia, até pode perguntar a dona do Restaurante Funchal. Ela mandou-nos esperar e foi buscar um saco lá dentro.
Eu – Que horas eram?
Encarregado – Pelas 23 e pouco, mas olhe que fizemos a recolha, eu recomendo sempre para aquela rua ser bem limpa por causa dos restaurantes. Fica o cheiro e os restos da comida e cheira mal. 
Eu – Não ponho em causa que não fizeram a recolha, mas que às 8 da manha e pelas 13 horas o lixo continuava lá, isso pode ter certeza, eu tenho fotografias, e testemunhos de donos dos restaurantes a dizer que não tiraram o lixo, mas como tinham os restaurantes cheios é natural que não os vissem a passar e não colocassem o lixo cá fora muito cedo.
Encarregado – Mas o regulamento da CMC, diz que o lixo tem que estar na rua às 21 horas.
Eu – Então alguma coisa está mal.
Encarregado – Mas olhe que hoje saímos às 02 da manha, ainda vai ser pior.
Eu – Não se preocupe, se o lixo ficar por recolher, já sei o motivo. A CMC vai ter de alterar os horários durante o Verão. Boa noite e obrigado por ter ligado
Encarregado – Boa noite.
Como estou ausente de Coimbra este fim-de-semana, liguei ao meu amigo Luís Fernandes do Blogue Questões Nacionais (também foi parte bastante interventiva neste assunto e ainda aguarda resposta da Autarquia ao email que enviou sobre este assunto), a dar-lhe conta da chamada.
Hoje, já lhe voltei a ligar e confirmou-me que a recolha foi feita.
Este assunto leva-me a concluir que o que está errado nisto tudo é o horário desadequado da recolha do lixo nos meses de Verão. Nesta estação, é quando os restaurantes trabalham até mais tarde.
Pode ler aqui:
http://independentepelafregueia.blogspot.com/2010/08/lixo-na-rua-das-azeiteiras-continuacao.html 

O ENCERRAMENTO DA FEIRA DAS CEBOLAS, VISTO PELO "OLHO DE LINCE"




 Estava eu descansadinho no Sábado na fila do cinema. Deveriam ser para aí umas 20H50, quando toca o meu telemóvel. “ó diabo! Quem ligava aquela hora só poderia ser para me chatear”, pensava, enquanto calmamente retirava o invasor de privacidade. Até porque, fosse lá quem fosse, estava aborrecer-me duplamente. É que estava concentrado naquela cota, boazona, que estava mesmo ao meu lado. Aquilo era mesmo um monumento. Por acaso, a talhe de foice, não percebo esta moda de andarem para aí a classificar tudo como “Maravilhas da Natureza” e ninguém se lembra da suprema beleza, como esta mulher que eu apreciava, quase a babar-me todo…ai, Jesus! O meu Criador que não se esqueça de mim nestas horas de aflição! Ai, meu Salvador, que se me atormenta cá com uns calores!
 Tirei então o telemóvel –acho muita graça. Hão-de reparar: se estivermos num aglomerado de pessoas e tocar um portátil, é um gozo ver toda agente a apalpar os bolsos e as carteiras a pensarem que é o deles que está a ritmar. Não sei se estão a ver aquele anúncio de há anos, quando o pastor, rodeado de um grande rebanho, recebia um telefonema. Perante o toque, as ovelhas ficavam todas em sentido. Depois o pastor dizia: “ É p’ra mim! Estou “xim!”. Quando me acontece receber uma chamada, e em que estou rodeado de pessoas, e estas agem num seguidismo igual às ovelhas, naquela cara de parolo, só me apetece abrir os braços e exclamar: “é p’ra mim!”.
 Bom, continuando, tiro então o telemóvel do bolso, miro o visor e olé!, olha quem é ele: o director do blogue, o Luís Fernandes. Mau, mau! Atendo.
-“Olho de Lince”? Daqui fala o seu director…
-Eu vi chefe. Para começar, boa noite! Eu tenho o seu número gravado…infelizmente. Mas qual a razão de não me ter enviado um bip? É pá, se calhar é bom sinal. Para estar a utilizar o telemóvel, deixe-me ver, isso significa que já há dinheiro e que posso contar que me vai pagar os 12 meses que me deve de ordenados em atraso…
- Ó “Olho de Lince”, por favor, tenha maneiras. Deixe-se de merdas que não interessam nada para aqui. Preciso que você vá fazer a cobertura noticiosa à “Feira das Cebolas”. Hoje é o encerramento…
-Ó chefe, vamos lá com calma que isto não é “chegar e encher”. Primeiro, estou para ir ver um bom filme. Segundo, não ficou assente, ontem, que era você que iria fazer a reportagem?
-Pois foi. Lá isso foi, mas acontece que depois da carta que escrevi no Diário de Coimbra, a dizer que esta feira é uma vergonha, não sei se está a ver, posso ser recebido com má vontade…
-Estou a ver, chefe: você está é com medo que lhe cheguem a roupa ao pelo…
-Ó “Olho de Lince”, tenha educação, que falta de respeito é essa? Eu estive no Ultramar, está a ouvir? Eu lutei, corpo-a-corpo, contra cinco pretos…
-Está bem abelha! Poupe-me, ó chefe, eu já ouvi essa história 599 vezes…
E pronto, depois de mandar o filme às malvas –que remédio?!-, cheguei à feira das cebolas eram para aí quase 22 horas. As poucas cadeiras que foram colocadas em frente ao palco estavam todas ocupadas. Bom, como sempre, já estou habituado, não há respeito pela imprensa. Lá vou ter que ficar em pé. Estava eu a rebater estes pensamentos, quando vi chegar a vereadora do pelouro da Cultura, Maria José Azevedo, acompanhado com um senhor já entradote na idade, que parecia o meu avô Crispim. Foi então um corrupio de pessoas a trazerem umas cadeiras  brancas de plástico para a comitiva cultural se acomodar na primeira fila. Enquanto ajeitava a minha máquina de “bonecos” ia pensando que a nossa imprensa local não liga nada à presença da nossa mais que tudo na cultura. Como hei-de dizer? A nossa Mona Lisa do museu da Praça 8 de Maio. Sim, porque a vereadora da cultura, não fica a dever nada à beleza da mulher da Renascença e pintada por Leonardo da Vinci. Aliás, se querem saber até gosto mais do sorriso sem o ser, assim a meio rir, da nossa vereadora. Nem sei se, atentando bem, se a “Gioconda” não será mesmo uma cópia da Maria José. Bom mas essa discussão, para aqui não interessa nada. Dizia eu que perante um membro do governo local na Baixa –que é um acontecimento extraordinário-, não deveria ser obrigação da imprensa cá da terra estar a tirar uns flashes à entrada da Maria José no recinto? Era ou não era? Pois era…mas não foi. Ninguém lhe liga. Isto é a reacção, ou melhor, a oposição a manobrar os cordelinhos…só pode! Claro que a mim, que sou como a voz de trovão do Alegre, ninguém me cala ou detém. Ah, pois! Isso é que era bom!
O único fotógrafo credenciado a fazer uma foto foi cá o rapaz –que por acaso, até tirei de longe, para não chamar a atenção do problema que acabei de falar. É que apesar da vereadora da cultura não me ligar nenhuma eu gosto dela, pronto. Faz-me sempre lembrar as duas horas que estive na fila, no Museu do Louvre, para ver a pintura do Leonardo.
 Então, já passava praticamente meia-hora das 22 horas –hora a que presumivelmente deveria ter principiado-, cá atrás já se formava uma grande molhada de pessoas em pé, foi então que se começou a ouvir uma voz: “estamos prestes a começar o espectáculo, houve uns pequenos problemas…”. Só queria que vissem, toda gente a esticar o pescoço para ver se viam o mensageiro da mensagem de desculpas, não sei se estou a ser claro. Mas qual quê? Do apresentador nada. Eu, que até sou um repórter vivido, comecei a ficar arrepiado, assim com pele de galinha. Queres ver que é um espírito? Comecei a interrogar-me. Mas, por acaso, até fiquei mais descansado, comecei logo a ver que, às tantas, era o “Espírito do Carvalho” –não devem conhecer, mas é um nosso colaborador mediúnico que, como andou por cá em vida de jornalista, agora que as finanças do blogue estão mais rotas que uma sola gasta, sempre que é necessário, ajuda a cobrir eventos.
Foi então que vimos que o apresentador era o acompanhante da vereadora da Cultura, aquele que eu disse que parecia o meu avô Crispim. Foi um momento único, aquele. Quando as pessoas descobriram que era um humano que estava a apresentar, na velha praça ouviram-se exclamações de contentamento. Não sei se estou a conseguir ser claro, mas foi assim um arfar colectivo…”ahhh…ahhh”. Foi como se a Virgem decidisse aparecer ao vivo e a cores junto à igreja de São Bartolomeu.
Então o homem falava, falava…mas de costas para o público. Ai mas que lindo! Foi espectacular esta nova forma de apresentar um acto alegórico! Aqui é que se vê originalidade.
 Então, já depois de meia-hora de espera, e de pacientemente se ouvir a explicação do apresentador, lá entrou em palco um grupo de folclore espanhol, mais precisamente da zona de Toledo. Mais uma vez assistimos à tradução da língua de Cervantes para português, feito por um jovem dos “Camponeses de Vila Nova”, e também com este de costas para o público. Espectacular! Esta nova forma de apresentação, de certeza absoluta, vai fazer história no futuro.
 Quando o rancho típico da Estremadura espanhola terminou a sua actuação, para lhe apresentar um agradecimento público, subiu ao palco o apresentador. Ficámos então a conhecer o detentor da “voz” –“the voice”, como se diz em americano, acho eu- e também a saber que se tratava do ensaiador dos “Camponeses de Vila Nova”. E veio então o segundo momento da noite. Lindo, lindo, lindo.
O ensaiador começou por agradecer a prestação de “nuestros hermanos”. A seguir disse: “e agora, chamo aqui a senhora vereadora da cultura para dizer umas “coisitas” sobre a feira”. Sublime esta forma simples de declamação. Continuou o homem: “houve umas pequenas escaramuças sobre a feira, que não causaram qualquer efeito. Cada um é livre de expressar a sua opinião” –aqui, desculpem lá mas não pude deixar de esfregar a minha barriga de regozijo. Esta farpa era endereçada directamente ao Luís Fernandes. “Bem feito! Repeti eu mentalmente até à exaustão”. Eu seja ceguinho se não me apeteceu levantar os braços e gritar: “dá-lhe aí, Silvano! Dá-lhe com força, “catano”!”. Gostei mesmo deste momento. Ai se gostei! Quem manda o raio do “magano”, do director Fernandes, andar para aí a escrever contra a feira? Se toda a gente diz que está bem é porque está mesmo bem. Por que raio anda o caramelo a dizer o contrário? Eu não sei bem, mas cá para mim, este gajo é comunista. Ai de certeza absoluta. E mais: não era o Salazar que espalhava que os vermelhos comiam meninos ao pequeno-almoço? Pois! Ora este gajo, este Luís, anda a comer a Rosete –é uma jornalista estagiária cá do blogue… uma menina! Querem maior prova? O salafrário come a menina ao pequeno-almoço, ao almoço, ao jantar. Este gajo tem mesmo de ser comunista…sei lá! Se calhar, por esta forma sôfrega de comer tudo, deve ser também comodista, canibalista, assim no género.
Por acaso adorei esta parte. O ensaiador estava carregado de razão. Porra! Não é com vinagre que se apanham moscas. Não é a reivindicar que se mama. Aquilo foi uma lição de vida! O que eu não percebi foi a Maria José, a vereadora: então não é que em vez de cascar lá no banditote Fernandes, assim naquela voz de solista renascentista, foi dizendo “a feira precisa de inovação…necessita de se renovar”. “C’um caraças, esta não percebi -mas também quem é que percebe um político partidário?-, então a senhora da cultura não deveria ter aproveitado para calar estas bocas que só dizem asneiras como o Fernandes? Até tive alguma pena do apresentador. Porra!, isto não se fazia! Bom, mas lá vai. Continuando, mais uma vez naquela simplicidade que adoro, disse o ensaiador, para o grupo: “e agora a vereadora vai entregar a vocês uma “lembrancita”. Isto não é lindo? Ai, pois é!
 Chegou a vez do rancho “Rosa do Lena” entrar em palco. Tudo muito bem acertado, e com um visual fantástico. O problema é que o ensaiador deste grupo da zona de Leiria começou a jogar pingue-pongue com o mestre das danças do rancho “Camponeses de Vilanova”. Foi lindo. Com a raquete, num ataque de lisonja bem puxado, dizia o primeiro: “esta obra grandiosa, este espectáculo, deve-se ao meu amigo Silvano”. Este que também estava ali para ripostar, não era de modas, puxa da raquete e toma lá, que aqui vai disto: “o meu amigo do “Rosas do Lena” é um exagerado…ele é que é bom!”. E ali ao lado, a Maria José, a vereadora da Cultura, assistindo a este driblar de encómios, ensaiava um bocejo finíssimo, como só um político sabe.
Estavam então todos os espectadores concentrados, ora nas danças do rancho do Lena, ora no pingue-pongue entre os dois ensaiadores, quando, de repente, pareceu que caiu um ovni ali na calçada. Só se viam os homens a virarem a cara para o lado. E os dois ensaiadores, sem se aperceberem do que se estava a passar lá continuavam na ladainha. Só se viam as mulheres a puxarem por um braço de todos os seus acompanhantes, mas qual quê? Lá queriam eles saber da música do rancho ou das mensagens dos mestres. O que estavam a presenciar era um milagre único da natureza. Aquela mulher de negro, abraçada a um tipo de chapéu, prendeu toda a atenção. Cabelos compridos, uma carita assim assim –que nos casos destes prodígios o rosto pouca interessa-, uma saíta que deveria medir pouco mais de um palmo, deixando ver umas pernas melhores que a Sharon Stone, no filme “Atracção Fatal”, ainda antes desta se ter transformado numa múmia, não sei se estou a ser claro. E não era só isto, a montra, meu Deus!, era complementada por dois melões que pareciam virgens e colhidos há pouco em Almeirim.
Entretanto, começou a ouvir-se um estardalhaço de copos partidos, em frente ao restaurante “A Taberninha”, não se sabe se teria sido algum matulão que se colocou à frente do homem, e que estava a tapar as vistas para aquela Vénus de Milo, a verdade é que ele ficou irritado. Nunca se tapa um cenário destes, porra!
Ainda está para se saber se foi por causa disso, mas, às tantas…

UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)





Jorge Neves deixou um novo comentário na sua mensagem "BAIXA: AGRESSÕES EM CEBOLADA": 

Sem duvida, no mínimo um agente da PSP, mas se mesmo durante o dia não se vê nenhum por lá, a maioria das vezes, quanto mais à noite.


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Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem "BAIXA: AGRESSÕES EM CEBOLADA": 


PSP
 
-antes Policia de Segurança Publica

-Hoje, Policia de Segurança Presidencial e afins.

Havendo tantos afins, não sobra Segurança Pública.

Como vê, acabamos de encontrar a Polícia que não aparece nesses e em outros eventos.



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Jorge Neves deixou um novo comentário na sua mensagem "BAIXA: AGRESSÕES EM CEBOLADA": 



E ainda bem que a pancada foi no sabado, porque se fosse hoje seria bem pior, acabou as cebolas mas ficaram as pedras todas encostadas aos marcos do correio para turista ver.

UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)




Carlos Clemente deixou um novo comentário na sua mensagem "A PREMENTE LIMPEZA DAS RUAS DO CENTRO HISTÓRICO": 

Assunto: Limpeza da Rua das Azeiteiras
 Sr. Luis, pretendo informá-lo que um elemento do Executivo da Junta de Freguesia de São Bartolomeu (Júlio Neves), foi contactado pelo Jorge Neves (Assembleia de Freguesia), sobre esta questão,
De imediato o elemento do executivo me telefonou e o problema foi resolvido de rapidamente.
É verdade ter existido lapso dos Serviços de Higiene. O importante é resolver-se esta e outras questões da nossa Baixa.
Quanto à crítica do anónimo em relação ao Vereador da Higiene e Salubridade, nesta matéria, desculpe mas não tem razão.
Já agora, também os munícipes devem colaborar na limpeza das suas ruas. É imperioso que não coloquem os sacos do lixo a qualquer hora na via pública. E mais: não é descascar fruta e atirar as cascas para o solo. Isto já eu assisti. Chamei atenção e ainda me responderam torto.
Portanto se todos colaborarem um pouco, iremos alcançar o nosso objectivo.
"SUJAR É FÁCIL. LIMPAR É DIFÍCIL".
Carlos Clemente.
(Presidente da junta de freguesia de São Bartolomeu) 

UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)




Carlos Clemente deixou um novo comentário na sua mensagem "A PREMENTE LIMPEZA DAS RUAS DO CENTRO HISTÓRICO": 

Assunto: Limpeza da Rua das Azeiteiras
 Sr. Luis, pretendo informá-lo que um elemento do Executivo da Junta de Freguesia de São Bartolomeu (Júlio Neves), foi contactado pelo Jorge Neves (Assembleia de Freguesia), sobre esta questão,
De imediato o elemento do executivo me telefonou e o problema foi resolvido de rapidamente.
É verdade ter existido lapso dos Serviços de Higiene. O importante é resolver-se esta e outras questões da nossa Baixa.
Quanto à crítica do anónimo em relação ao Vereador da Higiene e Salubridade, nesta matéria, desculpe mas não tem razão.
Já agora, também os munícipes devem colaborar na limpeza das suas ruas. É imperioso que não coloquem os sacos do lixo a qualquer hora na via pública. E mais: não é descascar fruta e atirar as cascas para o solo. Isto já eu assisti. Chamei atenção e ainda me responderam torto.
Portanto se todos colaborarem um pouco, iremos alcançar o nosso objectivo.
"SUJAR É FÁCIL. LIMPAR É DIFICIL"
Carlos Clemente.
(Presidente da junta de freguesia de São Bartolomeu) 

domingo, 29 de agosto de 2010

BAIXA: AGRESSÕES EM CEBOLADA





 Esta noite, perante centenas de espectadores, maioritariamente em pé, por falta de cadeiras, na Praça do Comércio e contando com a presença da vereadora da Cultura, Maria José Azevedo, encerrou a Feira das Cebolas.
Esta parte final foi abrilhantada com um grupo de folclore espanhol, de Toledo e um outro da zona do Ribatejo, entre Leiria e Santarém, de nome “Rosas do Lena”.
Quem apresentou o espectáculo foi Silvano Arouca, ensaiador do grupo folclórico “Camponeses de Vila Nova”, de Cernache, e também o mentor da primeira feira das Cebolas, há cerca de 25 anos.
Aquando da troca de oferendas ao grupo espanhol, no palco, e perante a vereadora da Cultura, Silvano Arouca, começou por fazer a introdução, afirmando que “mais uma vez estamos presentes nesta feira das cebolas. Houve umas pequenas escaramuças que não causaram grande efeito…cada um é livre de expressar a sua opinião” –o ensaiador do grupo dos Camponeses de Vila Nova referia-se concretamente à minha carta publicada no Diário de Coimbra sobre o fraco apoio que a autarquia dá a este evento. Aqui. Continuando a citar Arouca, este, congratulou-se com o apoio dado pela autarquia de Coimbra a este evento. Chamou ao palco um membro do executivo da freguesia de Cernache que afirmou: “a todos a gratidão deste executivo”.
A vereadora, Maria Azevedo, desvalorizou o arremedo do fundador desta alegoria à cebola e afirmou: “a feira precisa de inovação, precisa de se renovar. É a Feira das Cebolas, que é a sua alma, e dos Camponeses de Vila Nova. Uma grande salva de palmas para os ceboleiros”.
 Cerca das 23H20, um indivíduo, para além de ter causado danos patrimoniais no equipamento, agrediu a murro o proprietário do Restaurante a “Taberninha”. Também a filha deste, por ter sido igualmente atacada, apresentava escoriações num braço. A PSP foi chamada ao local e chegou cerca de um quarto de hora depois. Naturalmente que o transgressor da ordem pública já não estava presente e, creio, não foi possível fazer o seu reconhecimento para responsabilidade futura.
Deixa-se uma pergunta no ar: perante centenas de pessoas, em eventos deste género, sobretudo porque, para além dos restaurantes da zona, havia também umas barracas que vendiam álcool, não deveria ser obrigatório a permanência de, pelo menos, um agente da PSP?

sábado, 28 de agosto de 2010

O LICENCIAMENTO ZERO


(FOTO DE LEONARDO BRAGA PINHEIRO)




 Vem hoje a secretária de Estado da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques no Diário as Beiras, num texto, lembrar que “a iniciativa “Licenciamento Zero” é um grande esforço neste sentido. Um esforço virado para os pequenos negócios –comércio, restaurantes, serviços”.
 Sendo este membro do Governo de Coimbra –se bem que o encerramento de empresas a nível nacional é transversal, segundo os jornais, nos dois últimos anos encerraram cerca 75 mil- conhece muito bem a realidade da cidade, e, tão bem como qualquer um de nós, sabe o que se passa no tecido comercial e industrial. Sem dúvida que esta iniciativa governamental, perante o capitular diário de pequenos negócios, era premente. Já há muito tempo que aqui tenho vindo a batalhar sobre este assunto. AQUI. AQUI. AQUI. Tomar medidas para segurar, ou criar, uma iniciativa familiar, em face do ciclo económico que vivemos, é algo que saúdo com grande apreço. Manter um pequeno negócio, em que se dá emprego a uma, duas ou mais pessoas, perante as finanças públicas do Estado, é uma medida política de grande inteligência. É preciso abortar a todo o custo esta morte continuada de empresas.
Como diz a economista Maria Leitão Marques, ainda que a portaria governamental esteja dependente da autorização legislativa da Assembleia da República, a seu tempo será implementada. É um primeiro passo importante, se bem que não chega: é preciso desonerar as microempresas de impostos. É sobretudo a elevada carga fiscal que está asfixiar estes pequenos rendimentos de muitas famílias. Mas, passo-a-passo, se chegará ao necessário.
Está de parabéns a nossa conterrânea.