segunda-feira, 18 de abril de 2011

COMERCIANTES A BARALHAR E A GANHAR UM TRUNFO





 Como foi amplamente noticiado nos jornais locais da cidade, Diário as Beiras e Diário de Coimbra, realizou-se no sábado, no hotel Oslo, um encontro/debate promovido por um cidadão anónimo de nome Sérgio Reis. Este homem, preocupado com o decair constante da Baixa da cidade, metendo as mãos na massa, enviou 400 cartas em forma de convite aos diversos profissionais do comércio que aqui exercem a sua actividade.
Cerca das 16h00, a bonita sala do Oslo estava relativamente composta –antes de prosseguir, é legítimo deixar aqui um grande agradecimento ao senhor José Madeira, proprietário da unidade hoteleira, que generosamente e gratuitamente cedeu a sala e ainda ofereceu águas e café aos presentes. Nestes tempos que correm é de enaltecer este desprendimento.
Cerca de quarenta pessoas, representativas de comércio, serviços e hotelaria, marcavam posição. Entre elas: o decano comerciante mais antigo em actividade, o Cândido Carvalho, da Loja das Meias; o João Braga ; o António Cruz, da ourivesaria Ágata; o Moreira, da Lusatenas: o Hélder, da Coisas & Sabores"; o Francisco Veiga, das Modas Veiga; o Quirino Adelino; o Alfredo, do Paço do Conde; o Henrique, da Bambina; Paulo Ramos; o Lúcio, da Brasileira; o Eduardo, da retrosaria Edu; o Joaquim, da ourivesaria Safira; o Nuno Rasteiro; o Amadeu Carvalho; o Eduardo Costa; o Luís Carvalho; o Luís Alves; o Armindo Gaspar, da APBC; o Paulo Mendes, da ACIC e o vereador João Orvalho.
Para não deixar créditos apenas aos homens, cinco mulheres marcaram vincadamente ali o seu desejo de ver a Baixa caminhar para um futuro melhor. Entre elas: a Maria Natividade; a Sandra Marques; a Anabela Braga; a Isilda Veigas e a Fátima Madeira, sócias do pronto-a-vestir Sonhos Selvagens.
Optei por transcrever a súmula de cada intervenção -retirei a minha que, de tanto escrever aqui, considerei despicienda. Vacilei se o deveria fazer ou não. Acabei a optar por contar tudo o que se lá passou no encontro. E porque o fiz? Interrogará o leitor? Porque tudo o que escrevi, para além de ter sido feito com o máximo cuidado -sem qualquer intenção de manipular-, vincula quem proferiu as palavras e ficará para memória futura. Mais ainda, o que está escrito aqui, tenho a certeza, servirá para reflectir. Não porque o que é agora apresentado seja algo de novo e que já alguns de nós o não tivesse proferido, mas, assim, tudo transposto para quem quiser ler, quanto a mim, compõe um concentrado de todos os problemas que nos afligem a todos.
É um texto longo, que só lerá quem se interessar por estas questões. Só mesmo quem gostar de ler ou tiver interesse chegará ao fim. É uma grande "seca", bem sei. Desculpem-me ter abusado. 
Espero sinceramente, com este apanhado em forma de lençol, ter contribuído para futuras discussões, e se for para resolução melhor ainda.




O QUE DISSE SÉRGIO REIS?

 Naturalmente, abriu com votos de boas-vindas o anfitrião Sérgio Reis. Depois de se apresentar, contou então que seria sua intenção criar uma página na Internet onde todos os inscritos, através de “password”, ficariam a par do que se iria passando.
A seguir propôs que o horário de atendimento ao público nas lojas se fizesse de segunda a sábado das 09 às 20h00.
Disse depois que o alargamento de horário para as grandes superfícies ao domingo todo o dia não vai trazer nada de benéfico, quer para o consumidor, quer para quem lá trabalha. Assim como, notoriamente, não trará mais criação de emprego. Está na mão do executivo municipal, fazendo o mesmo que outras algumas autarquias, ter a coragem de dizer NÃO a esta pretensão do grande comércio;
Disse ainda que é um absurdo manter uma creche aberta até à meia-noite. É impensável ir buscar uma criança a essa hora em consequência de os pais estarem a trabalhar. Será esta a sociedade que queremos construir para o futuro? Deixou em interrogação;
Propôs ainda que os parquímetros apenas funcionassem, a pagar, das 09 às 17h00 e de segunda a sexta-feira;
Que o pagamento de estacionamento nos parques subterrâneos deveria ser feito pelos comerciantes através de senhas dadas aos clientes em compras superiores a 20 euros;
Que o estacionamento no Mercado Municipal deve ser gratuito apenas para quem comprar no mercado;
É preciso rever a iluminação nocturna na Baixa, sobretudo, através da limpeza e substituição de lâmpadas;
A autarquia deve isentar de taxas todos os reclames luminosos de estabelecimentos comerciais que contribuam para a iluminação pública;
Na segurança, deve ser dada maior visibilidade à PSP;
É preciso trânsito na Baixa. Sem tráfego automóvel não há negócio. Deve ser inventariada a hipótese de repor os transportes públicos e táxis a circular nas Ruas Visconde da Luz e Ferreira Borges, tendo em conta uma maior ligação à Universidade e aos Hospitais;
É necessário colocar carros a circular, como antigamente, entre a Rua de Sargento-Mor e Esteireiros;
Colocação de alguns parquímetros na Praça do Comércio para permitir uma paragem temporária a quem vem comprar à Baixa;
É preciso avaliar a limpeza diária no Centro Histórico;
É preciso rever a remoção de cartazes publicitários –não defende a colocação em espaços criados unicamente para o efeito;
É preciso efectuar a limpeza de grafites –os vários cenários actuais desmotivam os compradores;
As obras na via pública devem passar a serem acompanhadas de aviso aos comerciantes, com datas de início e de términos;
Deve ser maior a publicitação de todos os eventos a realizar na Baixa pela APBC. A sua programação deve passar a ser semestral em vez de anual.
“Seguidamente iremos dar início ao debate com as várias pessoas inscritas. O primeiro da lista será o senhor Paulo Ramos”, disse Sérgio Reis.



O QUE DISSE PAULO RAMOS?


“Chamo-me Paulo Ramos, sou representante da Românica, um estabelecimento na Rua Adelino Veiga.
Estamos desagregados. Já fiz tudo para acompanhar o que é necessário para aguentar no comércio tradicional. Modernizei as minhas lojas. Tive uma marca de franchising…hoje está fechada. O representante da marca obrigou-me a encerrar.
Aceitei integrar a ACIC, Associação Comercial e Industrial de Coimbra.
Os subsídios europeus para a ACIC foram esbanjados. Esta associação é uma predadora; precisa deles para sobreviver. Concorre aos fundos, mas depois não os executa. São coisas desgarradas.
Foi criada a APBC. É um desperdício de verbas. Se fossem bem aproveitadas talvez se pudesse ter alterado a situação.
É necessário outro modelo. Temos andado a ser enganados. É preciso alterar este modelo de funcionamento da APBC. É preciso partir para uma nova estrutura organizativa", disse Paulo Ramos.



O QUE DISSE SANDRA MARQUES?


“Chamo-me Sandra Marques. Represento a Ez-Team, é uma empresa de serviços virada para a ajuda ao empresário, nomeadamente na criação de “loja Online” e outros serviços ligados à Internet, mas temos vasto leque ligado a serviços de consultoria. Comigo trabalham 20 profissionais.
Estou há pouco tempo na zona, conheço mal a Baixa. No entanto, no meu entender, penso que o comércio local terá de se virar para o mercado externo através da sua presença online. Para além disso, é preciso atrair pessoas à Baixa –e aqui, pelo que vejo, dou os parabéns à APBC, que sinto estar a desenvolver um bom trabalho.
É preciso motivar os proprietários para restaurar os seus prédios. Sei que há na Câmara Municipal facilidades para conseguir este intento. Nós, a nossa empresa, está num edifício recentemente intervencionado. Está lindíssimo. Tivemos sorte em encontrar um senhorio assim. É preciso, e urgente, acabar com esta imagem de casas velhas e a caírem.”



O QUE DISSE MARIA DA NATIVIDADE?


“Chamo-me Maria da Natividade. Sou empregada aqui na Baixa, numa loja comercial, onde trabalho há 34 anos. Adoro esta zona. A Baixa é a minha vida. Exerço a minha actividade como se fosse eu a proprietária. Naturalmente, para poder continuar a contar com o meu posto de trabalho.
Pela degradação, estou muito preocupada. É preciso lavar a cara a esta zona antiga. É preciso que haja mais transportes públicos, sobretudo serem mais eficazes, com outros horários. É preciso tornar a Baixa atractiva, de modo a que as pessoas que aqui vêm se sintam cá bem. É necessário colocar vasos com flores para embelezar esta parte museológica –nós, lá na nossa loja, fazemos isso e as pessoas gostam muito. Até nos dão os parabéns.
Se não fosse o senhor Armindo –apontando o presidente da APBC- muito mais lojas estariam fechadas.”


(este esboço não é do Nuno. Por lapso não lhe tirei o "boneco")



E NUNO RASTEIRO DISSE O QUÊ?


“Chamo-me Nuno Rasteiro. Sou arquitecto. Tenho aqui o meu ateliê. Ainda estou há pouco cá, mas já deu para ver que há aqui muito trabalho para desenvolver. É preciso recuperar todo este edificado monumental para que esta zona se torne aprazível e dê gosto ao consumidor vir aqui fazer as suas compras e cativar novos moradores…”



E O QUE DISSE AMADEU CARVALHO?


"Sou o proprietário da farmácia Vilaça. Estou a revitalizar o edifício. Sinto que aqui em Coimbra, a nível camarário, é muito mais difícil trabalhar do que em Viseu. O IPPAR/IGESPAR é um problema muito sério. Já cheguei a vir de Lisboa de propósito para resolver coisas ínfimas. Por uma simples assinatura, complicam, complicam, demais.
Quando comprei o prédio ainda me chegaram a dizer: “porque é que não monta ali o “Mc Donald’s”? Ainda cheguei a pensar nisso, mas, tendo em atenção a área e segundo percepcionei, a marca não quer apostar aqui na Baixa.
Esta autarquia de Coimbra é muito burocrática. Por exemplo, para manter um reclame que outrora a farmácia teve, que era composto, “Farmácia Vilaça – Perfumaria”, andei que tempos de volta de projectos e mais projectos. Aconselharam-me a retirar a “perfumaria” do reclame, mas eu queria manter, já que era assim que, há muitas décadas, me lembrava da farmácia. Então, depois de muito teimar lá consegui a legalização. Passaram-me três alvarás: um para “Farmácia”, outro para “Vilaça” e outro para “Perfumaria”. Ora é evidente que isto está mal. Há coisas simples que se podem e devem fazer…a bem de quem vem investir aqui na Baixa. Mas isto não será óbvio?"



E O QUE DISSE O QUIRINO ADELINO?


“Chamo-me Quirino Adelino e sou o proprietário da sapataria Trinitá. A limpeza nas ruas é um problema. Sinto vergonha de ver tanto lixo.
Foi um crime retirar o trânsito na Rua Ferreira Borges/Visconde da Luz. Na altura chamei a atenção. Ninguém me ouviu. É preciso repor o tráfego automóvel. Pelo menos transportes colectivos e táxis.
É preciso acabar com aquela miséria da venda-ambulante junto à Loja do Cidadão. Até agora, não vejo nenhum presidente da Câmara que seja capaz de acabar com isto. Era preciso haver indústria em Coimbra. Deixaram morrer tudo.
Toda a Praça do Comércio deveria ser toda para restauração.
Há coisas elementares, junto ao café Angola deveria estar uma paragem de autocarros, para as pessoas entrarem na Rua Adelino Veiga. Seria uma forma de se tentar recuperar esta artéria outrora tão vivificada e hoje em coma comercial. Duzentos metros entre as paragens da Estação Nova e a da Loja do Cidadão são muitos metros. Não cabe na cabeça de ninguém… com juízo…”



O QUE DISSE PAULO MENDES?


“Chamo-me Paulo Mendes e sou o presidente da ACIC, Associação Comercial e Industrial de Coimbra.
Gostaria de clarificar dois pontos. O primeiro é que a criação da APBC foi uma decisão da ACIC. Com a produção desta agência passou a haver uma delegação de funções. A ACIC é de âmbito distrital e, naturalmente, não se poderia debruçar sobre a Baixa com a mesma eficácia e do mesmo modo como o faz a APBC. Está muito bem entregue e, esta agência, tem feito um bom trabalho.
O segundo ponto é que os problemas que se passam aqui nesta zona histórica são iguais e são transversais a todas as baixas do país.
É urgente alterar a fisionomia da cidade. A nova avenida Central, cujo projecto já vem da década de 1940, é fundamental. Não se sabe se irá haver Metro de Superfície ou não, mas uma coisa sabemos: é importantíssima a nova Avenida Central para projectar a cidade até ao rio.”



E O QUE DISSE O EDUARDO COSTA?


“Chamo-me Eduardo Costa e sou proprietário de uma das mais antigas hospedarias da cidade. Gostaria de informar que mais de 80 por cento da oferta de alojamento é feita pelas pensões.
Há muito para fazer pela Baixa. Os transportes públicos deveriam circular de acordo com os interesses dos consumidores. A zona histórica está velha, decrépita e abandonada. É preciso mudar esta imagem de miserabilismo que transparece a quem nos visita.
Fazem as coisas sem pensar. Por exemplo, colocaram uma cancela a impedir o acesso ao estacionamento do mercado… mataram o posto de turismo. Alguém se importou com isso?
Têm tirado os serviços todos da Baixa. No dia em que retirarem a Estação Nova, a câmara e o tribunal, o que nos resta, o que poderemos fazer, é ir entregar as chaves dos nossos estabelecimentos à autarquia.
Estamos a 30 dias das comemorações do foral da cidade. Alguém ouviu falar de alguma coisa?"



O QUE DISSE O CÂNDIDO CARVALHO?


“Chamo-me Cândido Carvalho e sou o proprietário da Loja das Meias em Coimbra. Estou muito contente por estar aqui a debater estas dificuldades que tantos nos afligem a todos. Até agora, a todos os presidentes de câmara que aqui têm passado os nossos problemas entram por um ouvido e saiem pelo outro. Nunca nenhum quis saber.
Hoje, para minha satisfação, reparo que é a voz do povo… é o povo que está aqui.“
Apontando para o vereador João Orvalho, “o senhor vereador é o “pára-secas” aqui. Desculpe falar assim. O senhor passa a ser o nosso delegado na Câmara Municipal de Coimbra…
Tenho 85 anos. É triste verificar as consequências deste capitalismo selvagem. O que se passa no nosso país é o mesmo que se passa na América latina… é muito triste constatar este facto.
O comércio é uma família. Quantos milhares de empregos damos?
Volto a dizer, o senhor vereador passa a ser o nosso delegado na Câmara Municipal de Coimbra. Faça lá sentir que somos gente. Estão a ouvir bem?... Que seja nomeado nosso representante na autarquia. Tem mesmo de ser…”



E O QUE DISSE ARMINDO GASPAR?


“Chamo-me Armindo Gaspar e sou o presidente da APBC. Começo por dizer que a entidade que presido não tem administradores a ganhar salário. Tem duas funcionárias em que o seu ordenado é cabimentado.
Eu e os meus colegas de direcção estamos “atravessados” numa conta caucionada de 50 mil euros na Caixa Geral de Depósitos. É a única forma de fazer face aos compromissos da agência.”
Virando-se para Paulo Ramos, “não lhe admito que levante suspeições a meu respeito. Está a ouvir? O senhor também recebeu subsídios para as obras do Procom que fez nas suas lojas. Faça o favor de não me ofender. O senhor esteve na agência e sei muito bem os problemas que levantou…
A APBC já tem protocolos assinados com os parques de estacionamento e nunca funcionou porque os comerciantes nunca se interessaram em adquirir senhas para entregar aos seus clientes.”
Virando-se para o vereador Orvalho, “não é por estar aqui o professor João Orvalho, mas afirmo aqui que este (novo) presidente da Câmara tem uma abertura completamente diferente do anterior… posso-me enganar. Oxalá não me engane…”



RESPONDE PAULO RAMOS

“Eu não ofendi o senhor. Nem sequer nomeei o seu nome. Agora que o senhor nomeou o meu vai ouvir: o senhor é uma pessoa boa e honesta… isso não tenho dúvida… mas é uma marioneta nas mãos da ACIC.”



E O QUE DISSE O VEREADOR ORVALHO?


“Meus senhores é um prazer estar aqui. Não fui convidado, fiz-me convidado. Não sou muito de palavras… sou mais pela realização. O presidente da Câmara Municipal não está aqui… não precisa de estar. Estamos os dois do mesmo lado, eu e ele.
Todos sabemos que há toneladas de diagnósticos. Este país é o maior a fazer estudos. Mas eu não estive só a marcar presença. Estive a tomar notas. Foram aqui ditas coisas muito importantes
Estou em frente de bons gestores. Se não o fossem não teriam chegado até aqui.
Mexer nos transportes, nos horários, na sua racionalização, na sua eficácia, é obrigatório. Estamos a trabalhar nisso.
A Baixa tem de ser ocupada com jovens e, sobretudo, com residências universitárias; com indústrias criativas.
A questão da limpeza irá ter um novo enquadramento.
Na iluminação pública iremos alterar substancialmente, sobretudo, com melhor gestão; iremos baixar os consumos com novas lâmpadas.
Iremos ter um gabinete de relação com o munícipe.
Irá haver uma reorganização toda integrada; o Gabinete para o Centro Histórico vai deixar de existir –Não estamos a inventar nada, estamos é atrasados.
O Turismo está a ser também reorganizado e também com vários pontos móveis. O Turismo é fundamental. Não sabemos comunicar. É essencial saber estabelecer comunicação com Paris, Nova Iorque, etc.
A Baixa já começa a estar na moda. Há muita gente a querer vir para a Baixa.
Temos de acreditar que a Baixa renascerá!”



O QUE FAZER AGORA COM TODOS ESTES DADOS?

  Houve várias opiniões acerca do que se haveria de fazer a seguir. João Braga foi taxativo: “não vale a pena andar a criar grupos de trabalho. Não teria força e isso iria desunir as nossas pretensões. É preciso que o que saiu daqui seja apresentado à APBC e todos juntos devemos remar para o mesmo lado. É preciso aproveitar a experiência da agência, que, já se disse aqui, tem feito um bom trabalho. Agora, para se enriquecer ainda mais, só precisa de dar atenção ao que foi hoje aqui apresentado.
 A presença do vereador João Orvalho foi fundamental e, neste baralhar e dar de novo, constituiu o grande trunfo nesta boa jogada do Sérgio Reis.
Parabéns a todos!     

1 comentário:

Jorge Neves disse...

Concordo inteiramente com o Vereador João Orvalho e reafirmo o que defendo à muito tempo e o futuro passa por aqui. Tragam os estudantes universitários para a baixa e fixem-nos pela baixinha em residencias universitárias.