quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

O ARTISTA DE RUA DE HOJE...






Os artistas de rua são como as andorinhas, quando o frio e chuva invernoso vêm, “dão o salto” para outros climas mais amenos. São saltimbancos das cidades que a maioria, a começar pelos edis, não dá valor. Quando “levantam voo”, as ruas ficam mais tristes, entregues a si próprias e aos ruídos incaracterísticos de quem passa, tantas vezes, imerso em mil pensamentos de preocupação.
São estes artistas que, através das suas performances, quebram o quotidiano das cidades. A troco de uma moeda, imensas vezes, podemos ouvir uma melodia que já quase não tinha lugar na nossa memória. E o Luís Cortês é destes. Ou melhor, é diferente. Porque talvez pelo facto de ser invisual o Luís mantêm-se todo o ano na Baixa da cidade. Quer seja verão ou inverno, poderemos vê-lo e ouvi-lo, ao vivo e a cores, junto à Loja do Cidadão. Apenas com um braço –o Cortês é também deficiente motor- este homem encanta quem passa. Acho que somos todos muito injustos com estes artistas. Talvez valha a pena pensar nisto. Fica aqui um pouco da sua história recente.

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