sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

DIÁRIO AS BEIRAS: UMA NOTÍCIA EM 2ª MÃO






  O Diário as Beiras de hoje anuncia na primeira página o título “Brasileira volta a servir café na Baixa de Coimbra”, e remete para as páginas seguintes. Sem me colocar em bicos de pés –porque eu sou muito humilde, juro pela minha avozinha, que Deus a guarde muitos anos sem mim- acontece que já coloquei esta notícia aqui há precisamente um mês…e, passando a imodéstia, com mais pormenores.
Ora, onde quero eu chegar, parece você interrogar? Se eu estou a pedir um lugarzito no jornal? Nada disso! Eu respondo, calma, deixe-me respirar se faz favor. É assim: esta notícia não caiu do céu. Até porque nem sequer o novo adquirente é anunciado. Então, por conseguinte, não é difícil de adivinhar que o jornal veio aqui, neste lago de águas mansas, pescar a notícia. Continuando a vender o meu peixe, pescado neste lago calmo que está muito longe de ser o de Loch Ness na Escócia, então, o que deveria ter feito o jornalista? Pois! Fazer uma alusão à fonte. Nem mais. Claro que este blogue não precisa de referências –está você a pensar, e pensa bem-, isso é que é uma avaria! Claro que não precisa…mas, por uma questão de justiça, “atribuir a cada um o que é seu”, é um dos três preceitos de direito. Portanto, olhe lá ó senhora chefe de redacção, D. Dora Loureiro –porque como o texto não tem assinatura, presumo que é trabalho da redacção- vamos lá ao respeitinho. Sem querer dar lições de ética –quem sou eu para tal-, mas fica bem, pronto! Os blogues podem ser uns bons aliados dos jornais regionais –e vice versa-, portanto, há que estimar quem nos ajuda, pelo menos é como eu penso. Desde que tenho cá o meu jornal electrónico de parede de ilusão, sempre disponibilizei toda a minha informação recolhida, incluindo as fotos, quer para o Diário de Coimbra quer para o Diário as Beiras. Se quanto ao jornal de Adriano Lucas nada tenho a apontar -tratam-me com amizade, por exemplo publicando as minhas cartas-, já o jornal de Taveiro não é assim: cartas que envie para publicação devem ter um destino pré-anunciado: o lixo. Ora isto chateia. Se a minha escrita serve como fonte, certamente -penso eu…de que-, também deve servir para outro objecto que não o caixote.
Bem sei que estou quase a ser santo…mas até as santidades (como eu) têm ataques de nervos. Vocação para mártir só daqui a meio século quando morrer. Ora a cooperação estratégica –uma palavra tão em voga, porque eu só escrevo banalidades- implica reciprocidade no tratamento.
Falei claro? -como diria o meu amigo Adriano Lucas. Ou nem por isso? Aposto que não…

3 comentários:

João Braga disse...

Ele é um rio de informação, ele é uma fonte, ele é um cântaro, ele é uma jarra, ele é uma caneca, ele é um cálice, ele é um dedal e ponto final. Ele é pequenino, mas jorra muita informação cá para fora. Força Luís, dá-lhes com a caneta. Ops... com o rato

LUIS FERNANDES disse...

Obrigado, João. Assim farei até ganhar o pulitzer. Ai não! brincamos "óquê"?
Abraço.

paulo marques disse...

Meu caro Luís
Não é verdade que o texto de As Beiras não venha assinado. Vem. É da autoria da jornalista Anabela Pato. Também não é verdade que a fonte seja o seu blogue. V/ sabe, como eu sei, que meia baixa sabe quem é o pasteleiro/empresário que vai investir. O nome importa, nesta fase? Talvez não. Antes importa relevar um passado rico e, infelizmente, perdido. Outras novidades virão a público, acredito eu. N'as Beiras e, espera-se, também no seu blogue.
abraço