sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
A BAIXA ESTÁ GERAR APETITES
Soube, há bocado, que anda por aí um empresário interessado em abrir cerca de meia-dúzia de bares na Baixa. Sei que contactou “pontos-chave” que lhe podem conceder informação acerca dos proprietários de determinados edifícios e, acima de tudo, a apalpar o terreno para saber quanto tempo irá demorar a aprovação dos projectos.
Sei também que o assunto já foi levado ao conhecimento do Director do Centro Histórico, Sidónio Simões, e que este, esfregando as mãos de contente, teria exclamado: “vamos a isso! O que a Baixa precisa é de animação. Venham lá os projectos que eu encarregar-me-ei de os apresentar ao Presidente da câmara. É evidente que faremos tudo o que estiver ao nosso alcance”, teria exclamado Sidónio Simões.
Segundo a minha fonte, que pediu o anonimato, tratam-se de bares onde predominará a animação, com música ao vivo, e cultura popular e abertos à noite até às duas horas da manhã. Vamos aguardar para ver se não é apenas fumo…sem “habemus papa”.
Interessante porque o jornal Público de anteontem, dia 27 do corrente, apresentava um trabalho no caderno “Imobiliário”, onde titulava: “Comércio de rua ganha terreno no mercado de retalho nacional”. Em subtítulo: “Retalhistas olham com mais atenção para este segmento, face à crescente saturação dos centros comerciais”.
Em desenvolvimento, “ O comércio de rua, sobretudo na cidade de Lisboa, está a ganhar espaço nas opções dos retalhistas que se encontram a actuar em Portugal. (…) Apesar da conjuntura negativa do mercado de retalho, o comércio de rua beneficia actualmente de uma fase de forte crescimento da procura. Aliás, a C&W –Cushman & Wakefield, que realizou um inquérito aos retalhistas- dá conta de que as próprias autoridades locais se têm mostrado “cada vez mais sensibilizadas para o comércio de rua, ao contrário do que vinha sucedendo até aqui”.
Em caixa, o Público refere ainda que a C&W “revelou que apenas 21 por cento dos inquiridos no Inquérito aos Retalhistas 2009 acredita existir espaço para o desenvolvimento de novos centros comerciais. Os restantes 79 por cento defendem que o segmento está saturado. “Para os que acreditam no crescimento no sector de centros comerciais, mais de 60 por cento continua a preferir o formato tradicional, ancorado pelo hipermercado e com praça de restauração. O lazer como forma de ancoragem dos centros comerciais reúne os votos de cerca de 30 por cento dos participantes” no inquérito da consultora” –in jornal Público de 27 de Janeiro.
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4 comentários:
futuro da baixa vai ser bares cafes e esplanadas.
Talvez dentro de pouco tempo se tudo correr bem tambem terei o meu bar- snack na baixa.
É uma boa notícia.
A baixa precisa deste espaços comerciais com esplanada.
o futuro da baixa passa também pelas lojas, pelo comercio que é o que lhe dá encanto.a baixa de coimbra tem imenso potencial assim como as "baixas" de outras cidades para fazer grandes investimentos e isso, vai acontecer, pois isto dos shopings é uma moda que vem e que passa... isso já se verificou em paises mais avançados, que as Grandes Marcas de lojas estão na "rua".. espero que alguém com capital invista na nossa linda terra e lhe dê o devido valor!! porque infelizmente com a câmara não se pode contar com nada.. esquecem-se que os turistas, procuram centros históricos, conhecer património, não centros comerciais! também parte de nós conimbricences comprar o que é nosso e na nossa baixa, onde todos cresecemos! eu apenas tenho 26 anos, mas uma grande vontade de ver renascer aquilo que é nosso, e eu já comecei com a minha parte, façam o mesmo!..
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