sexta-feira, 27 de março de 2009

"OPERAÇÃO VISIBILIDADE" (E CHARME) DA PSP




Hoje, na Baixa, quer durante a manhã, quer durante a tarde, para além de ser em número anormal, andavam vários agentes da PSP vestidos com blusões reflectores.
Estranhei o facto, pelo menos durante a tarde, e só de uma assentada, contei cinco cívicos nestas ruas estreitas –aos outros dias, habitualmente, andam apenas dois em todo o centro histórico. Por fonte que pediu o anonimato, vim a saber que se trata de uma operação quadrimestral-nacional, sobre o nome de código "Nós providenciamos segurança". Segundo a minha fonte, as ordens vieram directamente do ministro da Administração Interna, Rui Pereira. O Comandante interino da PSP de Coimbra, recebeu ordens para “equipar” os seus homens com coletes reflectores, numa operação de visibilidade à população coimbrã.
Ora, como se sabe, a Polícia de Segurança Pública não tem efectivos para além dos que dispõe diariamente. Então, reflictamos, e tentemos dar explicação para a multiplicação dos agentes em cima do acontecimento. Como na PSP na existe nenhum Cristo, como explicar o milagre? Facilmente: os agentes que andam hoje por aqui na Baixa são da “Escola Segura”, “técnicos” de secretaria e outros habitualmente designados para serviços de manutenção às oficinas.
Então, perante este milagre, pergunta-se, se hoje, graças à ordem do ministro, foi possível retirar pessoal que se ocupa diariamente da burocracia e serviços de manutenção, por que não nos outros dias igualmente? Como não tenho o telemóvel do ministro Rui Pereira não posso perguntar-lhe. Se você, leitor, tiver, pergunte-lhe por mim. Pode ser?

2 comentários:

Anónimo disse...

O nome da operação "Nós providenciamos segurança" parece-me que está incompleto. A mim parece-me que deveria ser "Nós providenciamos segurança ao primeiro ministro que está hoje (27/03/2009) nesta cidade". Pode ser coincidência, mas há coincidências calculadas...

diaboasete disse...

Nos outros dias não se pode tirar polícias aos outros serviços porque não há vontade política