segunda-feira, 9 de março de 2009
EM ANO DE ELEIÇÕES ATÉ O DIABO É SANTO
“Já viste isto?!, anda aí a Câmara a fazer inquéritos aos comerciantes. Em mais de uma década nunca vi a autarquia a questionar os comerciantes sobre as dificuldades que sentem e o que acham ser possível fazer para ultrapassar as dificuldades. Este acto milagreiro só pode ser por obra e graça de Nossa Senhora das eleições à porta”, diz-me, por entre um sorriso matreiro, uma proprietária de uma sapataria.
Quando a interrogo acerca das perguntas que são feitas pelos técnicos da câmara, diz-me: “interrogam muita coisa, é um longo questionário. Querem saber das dificuldades dos comerciantes, o que pensamos do que está a afectar o comércio. Quais são as principais lacunas? O que concorre para o encerramento de casas comerciais? A falta de clientes –por causa da desertificação-, a crise, ou a concorrência das grandes superfícies?”, esclarece-me esta comerciante, ela também, tal como outros, em dificuldades.
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