quinta-feira, 19 de março de 2009
HOJE É DIA DO PAI
Pai nosso que estás presente,
mesmo que estejas ausente,
tentamos sempre lembrar-te
-umas vezes que nos embalou
para dormir, outras nos pegou-,
tanta memória a recordar-te,
fazendo o balanço do que falhou,
num abraço que quis dar-te,
mas, a vacilar, não passou;
Há filhos de pais malvados?
E pais de filhos de mãe?
Porque somos tão diferentes,
Aparentemente mal amados,
sós no mundo, sem ninguém,
parece não sermos gentes,
tantas vezes recusados,
por querermos ser alguém,
será pai, isso o que sentes?;
Lembras-te quando eu nasci?
Eu chorava, a mãe gemia,
entre o encanto e a dor,
tu sorrias só para mim,
como prenda, eu sentia
ser fruto de muito amor,
uma sagrada família, assim,
num jardim de alegria,
onde eu era uma flor;
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