Acusada de cinco crimes de difamação e ofensa a pessoa colectiva, Vitália Ferreira (VF), por acusação particular pela firma “In Tocha”, foi esta tarde absolvida de quatro e condenada em uma, em que “presumivelmente” terá afirmado a uma jornalista do Diário as Beiras de que o bar era frequentado por prostitutas. “É gente sem escrúpulos e contratam prostitutas”, terá afirmado à jornalista Raquel Mesquita e reproduzido naquele diário em 19 de Janeiro deste ano.
Perante cinco vizinhos da Rua Padre António Vieira, no tribunal, VF foi condenada por difamação agravada a 150 dias de multa a 5 euros cada, perfazendo um total de 750 euros. Por indemnização civil, à firma “In Tocha, foi condenada a 1000 euros”.
“Embora compreenda a sua luta por interesses legítimos, mas…excedeu-se”, foi assim que a juíza relatora da sentença em primeira instância justificou a condenação.
Disse também a juíza “que embora não ficasse totalmente provado de que a senhora tenha mesmo feito estas afirmações à jornalista, se elas (as afirmações) foram publicadas entre aspas, devemos partir do princípio de que realmente a senhora as fez. Por que razão iria a jornalista escrever uma coisa que a senhora não disse? O que teria ela a ganhar com isso?”.
Não se sabe ao certo, mas, ao que parece, e perante a reiterada afirmação de inocência à porta da sala de audiência, VF irá mesmo recorrer para a segunda instância, a Relação.
Lembro que VF, enquanto moradora ao lado do bar da AAC, ao longo do último ano tem contestado, juntamente com todos os vizinhos da rua, o elevado barulho provocado, ao longo da noite, pelo funcionamento do bar da AAC. Embora, diga-se a propósito, que, quer em reuniões da autarquia, quer aqui como ré, tem estado sempre sozinha.
Lembro também que a firma “In Tocha”, nestes processos de difamação agravada, requeria ao tribunal a indemnização cível de 10 mil euros.
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