quarta-feira, 15 de julho de 2009

PARABÉNS, SENHOR PRESIDENTE!





Antes de tudo, quero dar-lhe um grande abraço. Não é todos os dias que se comemoram 70 anos. E para mais com esse aspecto. Homem, a Dona Maria que se cuide! Na última festa onde estive com o senhor doutor bem reparei como aquela garina, quarentona, olhava para si. Lembra-se? Até lhe dei uma cotovelada…já está a ver? Pois…foi isso mesmo.
Estou a utilizar este meio para o felicitar porque, palavra de honra, até estava preocupado. Então não é que estou farto de lhe ligar para o telemóvel e o senhor não me atende?! Mas, claro, é apenas o meu cuidado com as suas sete décadas. Mais nada. Eu sei que o amigo está aí para as curvas. Venham de lá –“quantos são? Quantos são??”- uns Sócrates, uns Rangeis, uns Portas, uns Gerónimos, ou até umas damas Leites, que o companheiro está de peito feito para os receber a todos…com esse seu sorrir…a meio rir.
Já sabe que pode sempre contar comigo. Nessas questões de Estado mais importantes, o amigo já sabe…é só telefonar. Sabe bem que a minha disponibilidade, em nome da nossa amizade, é total. E até lhe digo mais, por si faço tudo, juro mesmo! Se preciso for….sacrificando a minha vida pessoal, até vou para Conselheiro de Estado. Ou outro lugar qualquer. Sei lá!, assessor ou até para um qualquer lugar da sua casa Civil.
O que gostava que ficasse claro é que pode contar comigo. Os amigos são para as ocasiões.
Parabéns, então! Talvez amanhã volte a ligar para o seu telemóvel.
Um abraço, e, em meu nome, apresente aí cumprimentos em casa. À doutora Maria, à Patrícia, e aos seus netinhos.
Cuide-se, veja lá!, não coma muitos doces. Olhe a diabetes…

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