quinta-feira, 9 de julho de 2009
ESVOAÇANDO POR ENTRE UMA MELODIA
Quando te vejo, meu sonho encantado,
não sei o que sinto, se tristeza ou alegria,
talvez seja o meu eu que sai amortalhado,
separando-se de mim num qualquer dia,
em conflito, entre o presente e o passado,
como música a transportar o que sentia,
talvez voasse por esse teu corpo sonhado,
quem sabe, por um desejo, o que faria,
aventar, é fácil, quando não nos é tocado,
faria tudo, tudo o que repudio, mentiria,
só para te ter nos braços um bocado,
para poder entrar no teu corpo, fingiria,
que era general, ou um simples soldado,
ai, amor, como uma flor, eu te cheiraria,
fosse uma eternidade, apenas um bocado,
um olhar, a quantidade pouco me importaria,
estivesse eu de joelhos, em pé, ou sentado,
de olhos vendados, algemado, sei que queria,
mesmo não sendo livre, estivesse amarrado,
apenas contava o momento, era o que valia,
mas tu não me queres, amor, sou ignorado,
mesmo que seja palhaço, chore, faça tropelia,
continuarás a ser o meu melhor sono sonhado.
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