Na Quarta-feira, ao aperceber-me,
pela segunda vez de várias telhas partidas na calçada e na Rua da Fornalhinha, embora,
olhando para o frontispício do edifício a que presumidamente pertenceriam não
me parecesse um caso grave, mesmo assim, subi ao prédio em frente e foi então
que dei um AI, NOSSO SENHOR JESUS CRISTO NOS VALHA!
Conforme pode ver pelas fotos,
para além de o telhado já ter ruído, toda a primeira fila de telhas de canudo
que restaram estavam (e estão) assentes numa caleira aparentemente podre.
Perante o perigo que aquela fila da cobertura representa para os transeuntes,
através de e-mail, contactei a Câmara Municipal de Coimbra –embora me fosse
afirmado por uma vizinha que a autarquia já tinha conhecimento há um tempo deste
facto anómalo.
Saliento que, sabe-se lá como, no
rés-do-chão, até há uns dias atrás esteve a funcionar uma sapataria.
No mesmo dia, por acaso,
encontrei Sidónio Simões, Director do Gabinete para o Centro Histórico na Praça 8 de Maio.
Embora ele já tivesse conhecimento pela minha comunicação virtual, fez o favor de me
acompanhar para “in loco” ver o estado da cimalha da construção antiga. Disse também
que já estava a providenciar junto da Protecção Civil para que esta entidade
assumisse a responsabilidade que lhe é outorgada nestas situações. Ontem à
noite, vieram ao local dois bombeiros e colocaram à frente do prédio uma grade
e umas fitas a alertar. A questão é: e se as telhas se soltam em cima de alguém
que passe naquele local?
A mesma vizinha, perante este
facto, estava inconsolável: “não entendo esta gente. Para além de me colocarem
a grade até ao meu local de trabalho não retiraram as telhas. E se aquilo cai
em cima de alguém?”
O QUE DIZ SIDÓNIO SIMÕES?
Contactado por email o Director
do Gabinete para o Centro Histórico, Sidónio Simões, para que fizesse o favor
de se pronunciar, escreveu o seguinte:
“Bom dia
Comuniquei a situação à Protecção
Civil, ao departamento de habitação e ao departamento de Obras Particulares.
Há procedimentos próprios que
passam por notificar primeiro o proprietário e só depois dar sequência ao
processo, no entanto a própria Proteção Civil pode considerar o caso urgente e
solicitar intervenção imediata. Como estou fora só 2ª feira poderei saber o ponto
de situação do processo.
Cumprimentos
Sidónio Simões”
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