sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

ACASOS (IN)FELIZES (1)



Há acasos felizes. Ontem escrevi sobre este desgraçado candeeiro, que num dia de temporal foi apanhado na ventania e, como um azar nunca vem só, a seguir encontrou também alguém que não estava minimamente interessado em mover um dedo e, em símbolo da inépcia e incapacidade, optou pelo mais fácil que era colocar umas tarjas em redor. Mas, vá-se lá saber porquê, o raio do lampião também haveria de ter o seu momento de luz. Então não é que hoje, mesmo ao ao seu lado, uma grua privada andava a limpar os vidros do prédio da Caixa Geral de Depósitos? E se de repente alguém lhe pedisse para desviar o cesto do elevador uns metros e em direcção ao candeeiro azarado? O que aconteceria? Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos.

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