Há acasos felizes. Ontem escrevi sobre este desgraçado candeeiro, que num dia de temporal foi apanhado na ventania e, como um azar nunca vem só, a seguir encontrou também alguém que não estava minimamente interessado em mover um dedo e, em símbolo da inépcia e incapacidade, optou pelo mais fácil que era colocar umas tarjas em redor. Mas, vá-se lá saber porquê, o raio do lampião também haveria de ter o seu momento de luz. Então não é que hoje, mesmo ao ao seu lado, uma grua privada andava a limpar os vidros do prédio da Caixa Geral de Depósitos? E se de repente alguém lhe pedisse para desviar o cesto do elevador uns metros e em direcção ao candeeiro azarado? O que aconteceria? Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos.
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