Hoje, na Praça do Comércio, na turbulência temporal gerada, não se sabe se o vento teria confundido este velho lampião com o "Cebolinha" da banda desenhada e, não sendo de meios-termos, cortou-lhe a crista rente. Ou, sei lá, continuando a especular, teria confundido o candeeiro com um Rei com coroa. E, quem sabe, perante a imponência da iluminura, ter-lhe-ia dito: "estás a armar-te? Estás? Com um sopro mando-te ao chão!"
A verdade é que, mesmo assim, poderia ter sido muito pior, segundo testemunhas ocasionais, um pouco antes passou um velhinho com uma criança. Se o artefacto de ferro, com aproximadamente um quilograma, lhe tivesse caído em cima seria morte certa. Diz o povo em aforismo: "ao velhinho e ao borracho coloca sempre Deus a mão por baixo"
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