Olá, gente boa! Aposto que já
estavam com saudades minhas… confessem. É verdade, não é? Pois, até nem admira,
eu sou tão boa, boa, boa, que depois de uma noite bem dormida, desligando o espírito
do corpo, no dia seguinte, já sinto nostalgia e falta de mim. Mas eu ando um
bocado abaixo do nível máximo que me é peculiar, caraças! Não sei se será deste
tempo que vivemos ou deste Agosto e da “silly season”, sei lá?! Parece que anda
tudo para baixo, porra! Parece que não se passa nada de relevante em lado
nenhum. A gente, nesta altura, basta dar uma volta pelo Diário de Coimbra e
quando lê uma notícia sobre a morte de um antigo mecânico da Auto-Industrial –que
me perdoe o senhor falecido e que ninguém o chame cá por mal-, vê logo que há
uma escassez de acontecimentos cá no “boteco” que até brada aos céus. Ou o
Diário as Beiras, por exemplo, a escrever sobre o “Carlitos popó”, como novo
guardião de Santa Cruz. Até adivinho que quando há um assaltozito na Baixa e
toca o telefone lá na redacção dos dois vespertinos -mas que são matutinos, porque rompem a madrugada- até antevejo o pessoal todo
a dar saltos de contentamento porque já têm qualquer coisita para escrever. Não
acham que deve ser assim? Ai, de certeza absoluta!
Eu vejo por mim, isto é
chatérrimo, não dá pica! Vou “escrevinhar” sobre o quê? Antigamente, o “Manel”
da Aurora –mora aqui na rua, no 21, vocês não devem conhecer-, quando se
enfrascava, sempre dava uma sova na mulher de "caixão à cova". E depois, de
gritos e mais gritos que faziam estremecer as fundações dos prédios mais
antigos e tudo, lá vinha uma carrinha da PSP com cinco agentes para acalmar a
besta do “Manel” e sempre havia assunto para comentar cá no bairro. Agora, com
esta crise do “camano”, por um lado, o desgraçado já nem um cêntimo tem para um
copo de três, por outro, a Aurora, a esposa mártire, farta de apanhar nas
bentas, fugiu com um imigrante brasileiro, que regressou à terra e que nunca
mais se quer lembrar de Coimbra. E uma pessoa, como eu, que precisa de escrever
sobre qualquer coisa, como é que fica? Olha, como é que fica? Mal, muito mal!
Fosca-se! Às vezes até apetece fazer como aquele gajo do Reino Unido, o Murdock,
não sei se estão a ver, aquele mostrengo que é rico c’ma pura que o pariu e que
fabricava notícias?! Estão recordados? Fox! Apetece chegar ali à Praça 8 de
Maio e encomendar um “enxerto” ao Asdrúbal “Manfio”. Assim uma coisa leve, num
qualquer sujeito que nos irrite, só para dar e fazer notícia. É que uma pessoa
assim, nesta pasmaceira, não pode viver! Não dá luta! Parece que está tudo
mudado. Até julgamos que estamos no paraíso. Ora isto, sem mocada, não se
aguenta!
Antigamente eu andava na rua com a saia só com um palmo acima do joelho. Aquilo era um fartote. Um gozo de vilanagem! Era ver e ouvir os homens a babarem-se todinhos e assobiarem que mais pareciam a Filarmónica de Penacova. Agora só uso um trapito, com um palmo abaixo da cinta e que mal me tapa a regueifa, e não querem ver que nem um olharzito meloso, assim meio esgazeado, eu sinto em cima de mim? Isto é preocupante! Preocupante é pouco. É triste! Tão triste como o ar de negro da menina Josefa, que não vê o padeiro sei lá há quanto tempo! Poça, uma mulher vive da cobiça que desencadeia no homem! É certo que estamos sempre a dizer que são uns animais de cobrição, que são uns estafermos, que não prestam para nada, assim e assado, e que em lugar de cérebro tem assim uma “paxaninha”, não sei se me entendem, e mais nada! Mas uma coisa é o que nós afirmamos e outra é o que sentimos. E nem uma nem outra são para levar a sério ou para alguma vez serem entendidas pelos “maschóides”. Eles não têm inteligência suficiente para nos compreenderem. Não têm, nem nunca terão. É muita areia para tal camioneta!
Antigamente eu andava na rua com a saia só com um palmo acima do joelho. Aquilo era um fartote. Um gozo de vilanagem! Era ver e ouvir os homens a babarem-se todinhos e assobiarem que mais pareciam a Filarmónica de Penacova. Agora só uso um trapito, com um palmo abaixo da cinta e que mal me tapa a regueifa, e não querem ver que nem um olharzito meloso, assim meio esgazeado, eu sinto em cima de mim? Isto é preocupante! Preocupante é pouco. É triste! Tão triste como o ar de negro da menina Josefa, que não vê o padeiro sei lá há quanto tempo! Poça, uma mulher vive da cobiça que desencadeia no homem! É certo que estamos sempre a dizer que são uns animais de cobrição, que são uns estafermos, que não prestam para nada, assim e assado, e que em lugar de cérebro tem assim uma “paxaninha”, não sei se me entendem, e mais nada! Mas uma coisa é o que nós afirmamos e outra é o que sentimos. E nem uma nem outra são para levar a sério ou para alguma vez serem entendidas pelos “maschóides”. Eles não têm inteligência suficiente para nos compreenderem. Não têm, nem nunca terão. É muita areia para tal camioneta!
Não é por nada, mas isto é muito
grave. Esta falta de estímulo sexual no bicho-homem pode ser catastrófico para
a população portuguesa. É ou não é? Pois é! Já somos poucos! Os imigrantes
estão todos a voltar aos seus países de origem. O que vai ser cá do rectângulo?
É que até há uns tempos, por exemplo, para os velhotes, a coisa até se remediava
com um comprimido azul, o Viagra, não sei se estão a acompanhar. Mas agora já
não chega. Coitados! Tenho tanta peninha deles. A sério! Até já me lembrei de
propor à Pfizer –acho que é a marca detentora da patente- que, perante esta
grave carência fizesse acompanhar as pastilhas com uma mulher boa, assim como
eu, de carne e osso. Era os dois em um. Por um lado passava a vender-se mais
comprimidos azuis e, por outro, uma mulher como eu, já que não tem trabalho
jornalístico, sempre se entretinha. É ou não é?
TEXTOS RELACIONADOS
Sem comentários:
Enviar um comentário