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Caros Amigos
Relembramos convite para o lançamento em Coimbra, do mais
recente romance de
Cândido Ferreira, «SETEMBRO VERMELHO», que tem no centro da
trama a cidade de Coimbra e a crise de 1969.
Contamos convosco
MinervaCoimbra
CONVITE
O Presidente da Câmara Municipal de Coimbra,
Dr. João Paulo Barbosa de Melo, o Autor
e as Edições MinervaCoimbra
têm o prazer de convidar V. Exa. para o lançamento do livro
SETEMBRO VERMELHO
de CÂNDIDO FERREIRA
A apresentação: Prof. Doutor Fernando Catroga
e Cidadão José Dias.
Casa Municipal da Cultura, Rua Pedro Monteiro.
25 de Junho. 19h00 . Coimbra
«Cândido Ferreira é o paradigma do homem
polifacetado, que coloca em tudo aquilo que empreende o preciosismo inerente à
natureza da sua formação científica.
De prestigiado clínico de vanguarda na sua disciplina, a
crónico sonhador de uma sociedade de prevalência dos mais nobres valores do
humanismo, Cândido Ferreira,
na sua versatilidade, tanto é, com a mesma singeleza,
um exponente da arte e do coleccionismo em Portugal, como um dos mais
incansáveis lutadores pelas causas
da gente simples, proscrita da justiça dos ricos.
Provido de indomável caráter, modelado pela homeose com o
mesmo povo que moldou Carlos de Oliveira, arquétipo do neo-realismo
português,
Cândido Ferreira deu os primeiros passos na
literatura retratando a genuinidade de uma paisagem humana insuspeitadamente
facultosa.
O talento da sua escrita – designadamente em O Senhor
Comendador e A Paixão do Padre Hilário – mereceu o imediato
reconhecimento de várias publicações
especializadas que, reiteradamente, lhe realçaram o valor
literário.
Após algum tempo dedicado a causas de caráter
predominantemente artístico e humanitário, Cândido Ferreira volta
agora aos escaparates, oferecendo-
-nos Setembro Vermelho.
-nos Setembro Vermelho.
Trata-se, mais uma vez, de um trabalho de notável qualidade
literária que, desde o início, conquista o leitor de múltiplos ponto de vista:
desde logo pelo deleite
de uma escrita onde o rigor e a harmonia da construção
textual são sabiamente temperados com o bom humor e o “suspense” da ação
romanesca; depois porque
esta ação serve de pretexto para fazer História de
alguns factos conhecidos – mas, mais importante de que isso, também de muitos
meandros ignorados ou já,
simplesmente, olvidados pela voragem do tempo – de um
período da vida nacional que Coimbra e os seus estudantes contribuíram
decisivamente para que
fosse revolvido. Àqueles que tiveram o adrego
histórico de neles participar, este livro oferece uma revisitação de duros mas
sápidos tempos em que a coragem
não era, para a juventude portuguesa, uma palavra vã;
para aqueles que os não viveram, a leitura de Setembro Vermelho –
para além de ser, a espaços,
uma viagem quase voluptuosa por alguns dos meandros do
pensamento humano – é uma extraordinária ocasião para, neste nosso mundo dedesvalores,
ressuscitar o devaneio de que, quem tem a
palavra e a vontade como únicas armas, pode conseguir vergar quem detém o
poder.»
Manuel Cidalino Madaleno
Professor do Ensino Superior (Letras)
Professor do Ensino Superior (Letras)
O Autor
Cândido Ferreira é casado, vive integrado numa larga
família e é médico nefrologista na cidade de Leiria. Nascido em 1949, em Febres
– Cantanhede, onde frequentou a Escola Primária, cumpriu a restante formação
académica no Liceu de D. João III e na Faculdade de Medicina de Coimbra, até
1973. Foi bolseiro da Gulbenkian, trabalhador-estudante e atleta da AAC, tendo
conquistado diversos títulos.
Em 1976, dirigiu o Hospital de Pombal, onde deixou
reconhecida obra. Entre 1978 e 1982, foi Assistente de Nefrologia e frequentou
um estágio em Lyon, na área das transplantações renais. Regressado aos
Hospitais da Universidade de Coimbra, integrou a equipa do Prof. Linhares
Furtado, tendo organizado a consulta de transplantação e a primeira colheita de
órgãos e colaborado na primeira transplantação renal com rins de cadáver, em
Portugal. Em 1982, enveredou pela diálise privada a partir de Leiria, tendo
construído empresas e Clínicas consideradas modelares e sido responsável por
uma vasta consulta de especialidade e por um milhão de tratamentos de
hemodiálise.
Democrata e humanista, viveu a crise académica de 1969 e
integrou o Executivo Distrital do MDP-CDE de Coimbra, antes do 25 de Abril,
tendo chegado a ser detido por atividades contra a ditadura. Já não pertence a
nenhum Partido, mas da sua incursão pela política ressalta, em 1975, ter
declinado integrar a lista para a Assembleia Constituinte, pelo PS. Tendo
exercido as funções de Presidente da Federação Distrital de Leiria daquele
Partido, entre 1991 e 1995, recusaria também a carreira de Deputado à
Assembleia da República.
Para além de uma vasta produção técnica e científica, alguma
em colaboração com os mais reputados centros e publicações internacionais, foi
responsável por largas centenas de artigos de opinião, acolhidos em múltiplos
jornais, revistas e estações de rádio, tendo ainda efetuado inúmeras
intervenções públicas, incluindo na TV.
É autor dos romances O Senhor Comendador, A Paixão do
Padre Hilário e Setembro Vermelho e de três livros de crónicas
– Os Burros, Esmeralda – Sim!... e Pelas Crianças de Portugal; foi
também porta-voz de um movimento na blogosfera, criado em torno do “Caso
Esmeralda”. Tendo sempre merecido excelentes classificações por parte da
crítica especializada, foi ainda largamente distinguido na Enciclopédia de
Artistas Médicos e na Antologia de Ficionistas da Gândara.
Ligado ao colecionismo, anima a criação de um “Museu das
Coleções” em parceria com a Câmara Municipal de Cantanhede, a partir da doação
de setecentas mil peças que reuniu, estudou e catalogou, e que se encontram
dispersas por uma centena de temáticas, sendo algumas populares e outras
ligadas à Bibliografia, ao Dinheiro, à História Postal, à Arqueologia e a
diversas Artes Decorativas, como as coleções de pintura portuguesa e de
artesanato, esta recolhida em todo o mundo.
Mantém cooperação regular com os países de expressão
portuguesa. Em 2007 adquiriu uma propriedade no Alentejo, onde se esforça por
instalar e desenvolver atividades ligadas à agricultura, à pecuária e à
hotelaria, preparando assim um regresso à natureza e aos valores da vida
tradicional.
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