Este caso da cantadeira
embrulhada no pano verde e vermelho veio mostrar "ipsis verbis" o que já se sabia há muito: a
nossa bandeira anda, de facto, em muito más companhias e a cornear todos.
Enrosca-se em qualquer corpo foleiro e deita-se com qualquer um.
Longe vai o tempo em que perante
a sua imagem ficava tudo em sentido. Longe vai o respeito em que, com a sua dignidade,
cobria os caixões de grandes vultos da nossa cultura. Agora, numa
"cobrição" descarada, envolve-se com qualquer um -neste caso uma. Bem
sei que pode ser a lei de Clarke, aqui, com associação do PDI, mas que diabo! É que
se repararmos este estandarte nem é muito velho, tem cerca de um século. Bolas,
muito resistente à luxúria é a menina Lurdinhas –que não devem conhecer e mora
na minha rua, no 123-, que tem 101 anos e ainda conserva os “três vinténs”,
atestado por um padre nosso conhecido e muito entendido na matéria.
Perante um caso destes, como é
que uma pessoa não se há-de irritar? Fosca-se!
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