Olhemos esta imagem. Há qualquer coisa nela
que nos remete para a angústia. Se atentarmos, o aperto vai crescendo tanto quanto mais
insistirmos na revisão da fotografia e o seu enquadramento. Talvez seja o facto
de o homem que se resguarda atrás da banca ter 76 anos e, resultado de um
Estado Social que é profundamente assimétrico, ser obrigado a trabalhar para
conseguir comer.
Já escrevi sobe o Raul Simões Cacho, com banca
assente na Rua da Sofia. Chamei-lhe o “plastificador” e contei um pouco da sua
história de vida. Leia aqui.
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