SuperFebras deixou um novo comentário
na sua mensagem "CARTA DE UM PAI PARA FILHO":
Amigo:
Também sou pai. Casei cedo. Aos dezanove anos nasceu a minha segunda filha, alguns anos depois nasceu o mais novo da trindade, hoje tem pertinho de vinte e cinco voltas ao Sol.
Nem tudo o que luze é oiro, verdade, mas tenho um anel d'oiro maciço que tanto valor tem para mim, os seus dezoito quilates, baços! Por mais que o brune com pano de lã, teima em não cintilar. Mesmo assim, porque é meu, adoro-o...
Por falar, neste caso escrever, em maciço, eis-nos aqui com um texto de grande peso qualitativo. Aliás algo ao qual já me habituei neste blogue.
Às primeiras até parece que o autor pretende acusar, mas depressa se nota que há dor e que tudo não passa de uma confissão. Um revelar sem necessidade de contrição e que me parece no seu todo ser uma prece. Para escrever assim, "com o coração na caneta", é preciso muita coragem, mesmo que seja ficção. É um acto que o torna vulnerável mas, ao fazê-lo e contrário ao seu sinônimo, não derrotável.
Muito obrigado
Um grande abraço equinocial, pois hoje, por aqui, mesmo sem as andorinhas já me cheira à Primavera.
Álvaro José da Silva Pratas Leitão
Bradford – Ontário
Canadá
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