Cerca das 16h00 a zona limítrofe da Rua
Eduardo Coelho foi inundada pelo troar de gritos femininos acompanhados pelo
estilhaçar de vidros. A gritaria provinha da Rua da Fornalhinha, uma paralela
da antiga rua dos sapateiros. À entrada da pequena ruela, durante cerca de metade
de uma hora, um magote de espectadores manteve-se de pedra e cal para ver o
final. Segundo versões contraditórias, uns, “não se conseguia ligar para o 112 porque não atendia”, outros, “que ninguém se importava com os gritos da
mulher e só estavam interessados no espectáculo e ver sair o agressor algemado”.
A verdade é que uma senhora conseguiu contactar a PSP através do serviço de
emergência e, segundo o seu testemunho, a polícia demorou três ou quatro
minutos a chegar. Segundo o depoimento de uma vizinha que pediu o anonimato, tratou-se
de uma agressão entre primos, numa família africana. “Se não fosse uma outra locatária a defendê-la ele matava-a”,
enfatizou.
Depois de três agentes terem acedido à
habitação e verificado o facto “in loco”
saíram da mesma forma que entraram, como quem diz, a passo rápido porque serão
poucos para tanta violência que anda no ar e quase se apalpa pela mão. Pelos
vistos, não teria sido nada de grave, foi mais o fumo que a chama.
Alegadamente, não teria sido violência doméstica mas meros insultos entre
primos.
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