Sob os raios de um Sol radiante de felicidade,
encontrei o grupo ontem, à hora do almoço, nas ruas largas. São o Ricardo
Almeida, a Gisela Gama e a Rita Fernandes, estudantes de arqueologia e História
na Faculdade de Letras de Coimbra. O que me chamou a atenção foi a forma
original como angariavam umas moedas para ajudar a ornamentar o carro para o cortejo
da Queima das Fitas. Com dois bolos caseiros, cortado em fatias, ofereciam aos
transeuntes uma prova dos seus dotes culinários. Tanto davam a guloseima a quem
comparticipasse como a quem se negasse. A moeda era o símbolo e não o meio de
troca, fizeram questão de sublinhar. A verdade é que o projecto a bolo perdido estava a correr bem. Quarenta
e cinco minutos depois de terem começado já contavam cerca de 10 euros para as
flores de papel.
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