Em Dezembro, último, contava aqui que o Vitor
Costa, o mais famoso ardina de todos os tempos que passou pela Baixa, tinha
trocado O Despertar, um jornal velhinho mas sempre
em pé -comemorou no passado dia 2 de Março 98 anos- por uma brasileira boa,
boa, mesmo muito boa pessoa. Então, como se imagina naturalmente triste, não
foi de modas e abalou para o Brasil em busca do seu novo amor. Lá se manteve
durante três meses –o mínimo que o passaporte de turista admite, creio- e agora,
mais que certo, a carpir mágoas de saudade da sua baiana, regressou ao nosso
meio. O mais provável é que daqui a tempos abale outra vez. Embora muito mais
magro, amarelecido –o que se compreende, já que entre vários motivos, geográficos, a atravessar o Atlântico, pantagruélicos, a comer
fruta fresquinha que não estava habituado, multi-culturais, com tanto material
ambulante, semi-despido e sempre a bombar, são razões mais que naturais para
que o Vitor mirrasse. Mas o que interessa mesmo é que o nosso carismático
jornaleiro esta semana, embora com nova pronúncia sul-americana, já estará
nas ruas a apregoar: “Leia O “Despertá”! Fala
da minha ida e vinda do “Bra’siw”! Leia O “Despertá”!”
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