terça-feira, 3 de março de 2015

O VITOR JÁ REGRESSOU DO "BRA'SIW"




Em Dezembro, último, contava aqui que o Vitor Costa, o mais famoso ardina de todos os tempos que passou pela Baixa, tinha trocado O Despertar, um jornal velhinho mas sempre em pé -comemorou no passado dia 2 de Março 98 anos- por uma brasileira boa, boa, mesmo muito boa pessoa. Então, como se imagina naturalmente triste, não foi de modas e abalou para o Brasil em busca do seu novo amor. Lá se manteve durante três meses –o mínimo que o passaporte de turista admite, creio- e agora, mais que certo, a carpir mágoas de saudade da sua baiana, regressou ao nosso meio. O mais provável é que daqui a tempos abale outra vez. Embora muito mais magro, amarelecido –o que se compreende, já que entre vários motivos, geográficos, a atravessar o Atlântico, pantagruélicos, a comer fruta fresquinha que não estava habituado, multi-culturais, com tanto material ambulante, semi-despido e sempre a bombar, são razões mais que naturais para que o Vitor mirrasse. Mas o que interessa mesmo é que o nosso carismático jornaleiro esta semana, embora com nova pronúncia sul-americana, já estará nas ruas a apregoar: “Leia O “Despertá”! Fala da minha ida e vinda do “Bra’siw”! Leia O “Despertá”!”





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