domingo, 6 de junho de 2010

BUSSACO, TERRA DE SULA


BUSSACO, TERRA DE SULA


Bussaco, uma mata de encanto,
altar de recordação,
olho para ti com espanto,
alegras meu coração;

Nas tuas faldas cresci,
teu nome foi meu obreiro,
das tuas águas bebi
na Fonte do Castanheiro;

À sombra me iniciei,
com corpo cheio de ardor,
naquela deusa beijei
os lábios do seu amor;

Enquanto lhe soletrava
poemas para esquecer,
um passarinho cantava
trovas de enlouquecer;

O romance acabou,
partiu meu coração,
aquele amor abalou,
fiquei só, em solidão;

Nunca mais a encontrei
no mar da recordação,
foi sereia que sonhei
em momento de paixão.

(POEMA INTEGRANTE NO CONCURSO DE POESIA "BUSSACO, UMA MATA DE ENCANTO")



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