(IMAGEM DA WEB)
Bom dia meus amigos. Porque hoje é Sábado, decidi oferecer-vos uma prendinha diferente. É para o menino e para a menina: um barquinho de papel.
Não precisam de agradecer, homessa! Deixem-se disso que até fico ruborizado. É simples mas tem muita utilidade. Dá, por exemplo, para viajar nele sem sair do mesmo sítio. Assim, fazer férias cá dentro, por “cause” das importações, como disse o “notre president”. Dá, por exemplo, para enfiar dentro do barquito todos os sonhos que pensávamos em realizar e que, agora com esta crise, foram arrumados de vez e sem direito a discurso de encomenda ou epitáfio para a posteridade.
É giro para fazer uma grande viagem de circum-navegação sem sair cá de casa e sem estar exposto às intempéries do oceano. Já viram, sermos apanhados no meio deum cardume de tubarões? Fosca-se! Mau, mau! Que bom que é não sairmos de casa...
É giro para fazer uma grande viagem de circum-navegação sem sair cá de casa e sem estar exposto às intempéries do oceano. Já viram, sermos apanhados no meio deum cardume de tubarões? Fosca-se! Mau, mau! Que bom que é não sairmos de casa...
No limite, até podemos lá enfiar aquela sensação de crise que nos atrofia e dá cabo da alma, fazendo o gesto com a mão, enfiar tudo lá dentro e dizer num alto grito: “VAI-TE EMBORA, FILHA DA PUTA!”.
Pronto, não vou continuar a esgrimir argumentos para valorar o produto que vos ofereço que até me fica mal. Até porque, in extremis”, serve sempre para levar para a casa-de-banho, sim, por que eu ainda sou do tempo –com esta expressão, pareço aquelas velhas rançosas que apareciam lá na publicidade- em que se aproveitava tudo para limpar o “rabiosqui”. Tudo servia, até uma folha de couve.
Então, gostaram da minha prenda? Façam o favor de terem um bom fim-de-semana. Já agora, não querendo ser drástico, gozem-no como se fosse o último. “vade retro, Satanás!, mas sabe-se lá?
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