segunda-feira, 14 de junho de 2010

HÁ COISAS DO CAMANO...

(IMAGEM DA WEB)













 Eu já escrevi aqui: gosto do Diário de Coimbra, pronto! É assim um amor difícil de explicar. Sei lá, é como se fosse uma relação parental entre mim e o meu avô. Pode até contar-nos histórias que à partida até duvidamos da sua veracidade, mas aceitamos tudo vindo dele. É alguém que, podendo ser substituído por outro, só a sua presença nos conforta e nos põe bem. É também o peso contínuo do hábito, eu sei! –consegui mostrar os laços que me unem ao mais antigo jornal da cidade?
 Ora bem, mas, apesar dessa proximidade emocional, não é por isso que não deixo de, quando entendo necessário, lhe dar porrada. Ah pois! E o exemplo disso é o título de hoje: “Câmara deixou grupo de cordas e cantares às escuras”.
Porra! Isto é alguma coisa? Isto, uma falta de luz, alguma vez pode ser notícia? O jornal, o meu jornal, passou-se dos carretos, só pode! Eu não posso com injustiças e, neste caso, a autarquia está ser profundamente injustiçada. Até para não dizerem que eu ando sempre a mandar coices no meu amigo Carlos Encarnação. Isso não! Que diabo! Haja paciência…
Vamos lá por partes, que é para ver se nos entendemos. Ora se eram fogueiras no Pátio da Inquisição, pelo seu peso histórico…da Inquisição em Portugal, não deveria ser às escuras? Não é por nada, mas imaginemos que era na Praça da República, é lógico, já deveria ser com luz…"República"…"Vintismo"…"Época das luzes"…estão a ver? Se estiver a ir muito depressa no meu raciocínio façam o favor de me fazerem sinal que eu escrevo mais devagarinho. Desculpem lá este meu vício de me explicar a correr, é que estou habituado a lidar com sobredotados.
Continuando, depois também embirro com esta mania de não se fazer nada sem apoio do Estado. Quer dizer, lá porque a edilidade não deu luz já não se fez a festa? Isto não é caricato? Porra!, entre tantas senhoras que faziam parte do grupo, não haveria ao menos uma que desse à luz? Isto é ou não é embirração? E mais: se é um grupo de cordas –portanto nada tecnológico- para que raio era preciso a luz? Isto é mesmo vontade de provocar conflito. É ou não é? Ah pois é!! “Carago”, o grupo não deveria estar prevenido para estas situações? Claro que, cada elemento, deveria levar sempre consigo um daqueles capacetes de mineiro, estão a ver? Assim com um foco em cima da carapaça. Pronto, mas até se admite que se tivessem esquecido, mas ao menos iam ao lado, ao restaurante “Pátio” e pediam umas velas…era ou não era? Mas não, esta gente quer é embirrar. Olham para a câmara como se estivessem, a olhar para o pai protector…sem ele –como quem diz, sem ela- já não conseguem fazer nada. É ou não é?
 E isto, é lógico, também tem aqui pontinha de política, ah pois tem! Vocês é que não conseguem alcançar –claro que não têm a minha inteligência, é óbio-, mas eu, cá com a minha paciência para os mais desfavorecidos intelectualmente, com calma, vou explicar. Então é assim, isto é nitidamente “revanche” contra a nova vereadora. Claro que é! Se fosse ao antigo vereador, Mário Nunes, isto alguma vez acontecia? “Jamé”, como diria o Mário Lino. Pois, como ele, o Mário Nunes, era conhecido pelo “vereador dos ranchos”, mesmo que houvesse um falhanço –aqui, neste caso não houve- nunca nada se lhe apontaria. Como a nova vereadora é uma mulher, Maria José Azevedo, pronto, caiu o Carmo e a Trindade. Estes gajos não podem com uma mulher a comandar as tropas, é o que é! Esta é a verdadeira razão de estarem sempre a colocarem areia nas rodas dentadas da engrenagem. Gostam é de serem mandados por homens –aqui estou a fazer um manguito!
 E para verem que a Câmara de Coimbra teve razão em não lhes dar luz, ainda digo mais uma coisa em sua defesa: vem lá, no jornal, o Carlos Mendes a mandar farpas à autarquia, a dizer que esteve no Largo do Romal e nada disto aconteceu. Ora bem, se estamos a falar da mesma pessoa o caso até chia fino! 
Pois! Aqui é que bate a coisa. O Carlos Mendes é “mandador” de fogueiras. Ora, eu estive no Sábado no Largo do Romal e vi o desastre das “mandações” do meu amigo Mendes. Ai, palavra! Aquilo foi pior que os carrinhos de choque. Ele mandava ir para a esquerda, o pessoal ia para a direita. Ele mandava “mulher dentro” e a mulher vinha para fora. Fosca-se, só queria que vissem aquilo. O homem não manda nada, se lá em casa dele for assim, o que lhe resta mesmo é pedir a demissão de ministro dos assuntos caseiros. 


Deus nos livre de uma repetição desastrosa daquelas. Portanto já estão a ver porque é que não houve luz na Inquisição. Porque a luz é o caminho, a perfeição, a liberdade, a glória. Estão a conseguir acompanhar?
Já se vê muito bem que a câmara fez muito bem em deixá-los às escuras. Homessa! Vão tocar lá para a rua deles…

1 comentário:

Anónimo disse...

Desculpe-me Senhor, mas não é nada disso que se passou.
A falta de luz, foi junto ao local onde iria actuar o Grupo de Cordas.
A luz, seria necessária para iluminar as pautas dos músicos e para os microfones, percebe!!
Mas, o caso é de maior gravidade, quando um trabalhador da C.M.C. (Departamento da Cultura)que deveria ter a responsabilidade de verificar se tudo estaria em condições se burrifou para o assunto. Percebeu, Porra!!
Este técnico, não sei de quê, não quiz sair do sofá para resolver o assunto e chutou a bola para uma colega que se encontrava no local.
Sabe, para se saber mandar, tem de se perceber do que se manda, não é como o Carlos Mendes que mandava para a direita e as pessoas iam para a esquerda. Pessoas inteligentes, porque ficaram fartas da direita. Percebe!!
Agora o que se passou no Páteo da Inquisição, se fosse levado a sério a coisa chiava mais fino.
Agora é o dinheiro do povo que rola. O resto são trocos.
Muito obrigado.