Eu lembrei-me ti,
ao bater na tua imagem,
foi como se um pouco de mim,
fosse brisa, fosse aragem;
Foste embora sem querer,
sem tempo para avisar,
gostavas tanto de ler,
o que eu escrevia a desabafar;
Onde quer que tu estejas,
minha amiga, confidente,
oxalá feliz tu sejas,
como cá tu eras sempre;
Tu tinhas tantos planos,
para vender a tua quinta,
precisavas de muitos anos,
mas o destino fez-te uma finta;
Margarida foste flor,
enquanto andaste na Terra,
semeavas o teu amor
em sulcos na Beira-Serra;
Mais de um ano se passou,
não consigo compreender,
porque é que Deus te levou
e te obrigou a morrer;
Ora se isso é ser bom,
duvido dessa bondade,
não afino nesse tom,
mais prefiro a ruindade.
(A MINHA AMIGA GUIDA PARTIU HÁ UM ANO E MEIO. FICA AQUI ESTA SINGELA HOMENAGEM EM FORMA DE LEMBRANÇA)
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