UM VENDEDOR À ANTIGA
Chama-se Francisco Cunha. Vem de Pombal. Encontrei-o à hora do almoço na Praça 8 de Maio. "Como por lá o negócio está muito fraquinho vim até Coimbra ver se me safava", diz-me, por entre duas faces de tristeza, a mostrar, através das rugas contraídas, a vida dura que tem levado. E safou-se? Interrogo. "Ora, ora, menino. Isto está péssimo. Ainda não me estreei", enfatiza, sem grande vontade para continuar a conversa.
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