Ainda não conheço o novo comandante da 2ª esquadra, Intendente Paulo Jorge Gonçalves Sampaio, que tomou o leme desta polícia exactamente há uma semana. Já lhe desejei aqui no blogue as boas vindas e sobretudo um bom trabalho, no entanto, enquanto está a arrumar as suas coisas e a colocar tudo a seu jeito, no lugar que bem entende, gostaria de lhe lembrar um pormenorzito. Não é grande coisa. É assim: é que o edifício da polícia está completamente submergido pelas ramagens das árvores à frente. Metaforicamente, o imóvel, completamente tapado com a folhagem, parece um SUV –Soldados Unidos Vencerão- aquela figura grotesca do após-vinte-e-cinco-de-Abril, em que a barba e o cabelo por aparar obliteravam completamente o rosto. Neste caso, apesar do desleixo, o fardamento até indicava que naquele abandono todo, presumivelmente, naquele corpo, morava uma alma de soldado.
No caso da 2ª esquadra, mesmo arvorada pela folhagem, sendo edifício público, até seria previsível deduzir pela Bandeira Nacional, o problema é que o símbolo da nacionalidade está tão embrenhado nas árvores, no seu papel de ambientalista, que nem se sabe se está a meia-haste ou içada na ponta do mastro. Ou seja, quem não souber, não consegue ver que ali funciona um departamento da polícia.
Não leve a mal a recomendação, mas é preciso cortar o “cabelo” a estas árvores frondosas. Vamos a isso senhor Intendente Sampaio?
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