segunda-feira, 29 de junho de 2009
O "ATRAVESSAR O DESERTO" DO CANDIDATO
Hoje, durante toda a manhã, Pina Prata, o candidato independente à Câmara Municipal de Coimbra, esteve no Largo das Olarias, junto à Loja do Cidadão, a recolher assinaturas para as 5000 necessárias para o processo.
Olhando o seu rosto, parecia fatigado. Andar a pedir às pessoas que passam, seja o que for, não é fácil. Eu sei do que falo, é extremamente violento. Para mais, devido ao sermos bombardeados continuamente na rua, estamos num tempo em que ninguém quer ouvir, seja o que for.
Não gostaria de estar na pele do candidato.
De qualquer modo, e a talhe de foice, quanto a mim, deveria ser alterada a norma constitucional que obriga um candidato independente a necessitar de 5000 assinaturas. Para além ser discriminatória, esta norma acaba por ser uma cláusula-barreira que obsta a livre candidatura de cidadãos.
Bem podem os políticos apelar à cidadania e intervenção na “polis” se, bem no fundo, com estas medidas duvidosas, procuram obstaculizar a concorrência.
Porque, por um momento, reflictamos. Faz algum sentido este exagerado milhares de assinaturas? O que se procura evitar? Que o Carlitos se candidate? Errado. Basta alguém pensar nisso. Se a memória não me falha, no Brasil, já candidataram um burro à presidência. Não é pelo limite de assinaturas que se evita uma candidatura. Basta apenas a vontade do homem…
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