"Caros Sócios e Amigos:
Cansado de um ano de silêncio e frustrado com tantas omissões, enviei ao Sr. Presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) o ofício -que a seguir se transcreve-, de que me sinto obrigado a dar-vos conhecimento e a todos aqueles milhares de cidadãos que quiseram apoiar-nos expressamente -através de abaixo assinado e de petição pública-, no sentido da realização do objectivo imprescindível de construção de um Novo Quartel dos Bombeiros Voluntários de Coimbra e, ainda, na perspectiva de que essa construção é também uma intervenção a favor de Coimbra e da requalificação do seu espaço urbano, particularmente da Baixa.
Peço a todos e a cada um que se reflicta sobre o que está em causa e que compreendam que o esforço que a Direcção a que presido tem vindo a fazer se norteia única e exclusivamente por dois objectivos: garantir a existência desta Associação Humanitária e a operacionalidade do seu Corpo de Bombeiros, como um dos pilares da protecção e segurança de pessoas e bens, em particular, no Município de Coimbra.
Cansado de um ano de silêncio e frustrado com tantas omissões, enviei ao Sr. Presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) o ofício -que a seguir se transcreve-, de que me sinto obrigado a dar-vos conhecimento e a todos aqueles milhares de cidadãos que quiseram apoiar-nos expressamente -através de abaixo assinado e de petição pública-, no sentido da realização do objectivo imprescindível de construção de um Novo Quartel dos Bombeiros Voluntários de Coimbra e, ainda, na perspectiva de que essa construção é também uma intervenção a favor de Coimbra e da requalificação do seu espaço urbano, particularmente da Baixa.
Peço a todos e a cada um que se reflicta sobre o que está em causa e que compreendam que o esforço que a Direcção a que presido tem vindo a fazer se norteia única e exclusivamente por dois objectivos: garantir a existência desta Associação Humanitária e a operacionalidade do seu Corpo de Bombeiros, como um dos pilares da protecção e segurança de pessoas e bens, em particular, no Município de Coimbra.
Eis então a carta enviada à CMC:
"Exm.º Sr.º
Presidente da Câmara Municipal de
Coimbra
Assunto: Ampliação e Remodelação
do Quartel e Instalações da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de
Coimbra.
Faz um ano que, embalado pelos
louvores à solução encontrada para a remodelação e modernização das nossas
desgraçadas instalações -que são das piores senão as piores do país e
desqualificadoras de uma cidade como Coimbra-, remeti a V.ª Ex.ª o
documento de que anexo cópia, tendo posteriormente, em Maio do mesmo ano,
remetido um ofício de insistência de que igualmente junto cópia.
Até hoje não foi recebida
qualquer resposta!
Neste momento tudo o que
sei é que:
1. Esta
Associação Humanitária vai fazer 124 anos no próximo dia 7 de Abril;
2. As
instalações desta Associação e o seu Quartel vão fazer 60 anos no próximo dia
15 de Novembro;
3. Toda
a gente reconhece que as instalações, concretamente o Quartel, não reúne o mínimo
de condições para albergar um Corpo de Bombeiros;
4. O
protocolo celebrado com a Câmara, para cedência de um terreno em Santa Clara,
ficou sem efeito por comunicação oral (sem mais!) do ex-presidente Dr. Carlos
Encarnação ao então presidente da Direcção, Dr. Fausto Garcia;
5. A
solução preconizada por esta Direcção, de nos mantermos no actual espaço, foi
verificada e validada tecnicamente pelos serviços da Câmara que emitiram Parecer
favorável ao Estudo Prévio realizado;
6. O
referido Parecer e o Estudo Prévio foram aprovados por deliberação da Câmara a
que V.ª Ex.ª preside;
7. Mais
de um milhar de cidadãos expressaram o seu apoio à construção de um Novo
Quartel, de acordo com o proposto por esta Direcção;
8. O
Novo Quartel é entendido como uma peça importante para a segurança do casco
histórico da cidade e pode ser um elemento influenciador de um desejado
processo de renovação da Baixa;
9. Esta
Direcção continuou mais um ano a “mendigar” apoios para manter esta instituição
e o seu Corpo de Bombeiros;
10. Os Bombeiros
Voluntários de Coimbra continuaram e continuam todos os dias a cumprir a sua
missão de protecção e socorro dos cidadãos e de defesa dos seus bens.
Isto é o que sei, Sr.
Presidente, e, ainda, que apesar da cordialidade e respeito pessoal, não tenho
da Câmara qualquer resposta institucional, vendo assim desperdiçado mais um
precioso ano em que seria extremamente importante a realização do trabalho de
gabinete atinente ao projecto da obra a candidatar a apoios, particularmente
comunitários, logo que aprovado um novo quadro.
Não tenho mais, nem novos
argumentos para este velho problema. O que está em causa é uma opção dessa
Câmara, porque é para todos uma certeza que não há solução para este problema
sem o apoio e a intervenção da Câmara. É uma óbvia opção política. Uma escolha
entre um investimento numa instituição de relevante importância e actividade
municipal ou de canalização de meios financeiros para outras actividades.
Cansado de esperar e
desesperado por ver tão maltratados mulheres e homens voluntários que assumem de
livre vontade uma nobre, difícil e perigosa missão, deixo, mais uma vez, à
consideração de V.ª Ex.ª esta questão e uma eventual resposta aos nossos
ofício
Grato pela atenção dispensada, com os melhores cumprimentos
Com os melhores
cumprimentos,
O Presidente da Direcção
(João Silva, Dr.)"
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