(Imagem de Leonardo Braga Pinheiro)
Gosto muito de reticenciar os
meus textos para deixar sempre uma margem de manobra para algum recalcitrante
que me queira vir chatear o juízo. É normal! Ou não devia ser? É suposto as
pessoas que vivem em regimes ditos democráticos e livres habituarem-se a ouvir
o que gostam e o que não gostam. Parece que não é o caso cá na aldeia (global)...
Dizem alguns para irem fazendo dos outros simples aldeões.
Isto vem a propósito da água e do vinho. Ou não vem?! Seja como for cá vai. O acesso água é um Direito Humano! Por muito que custe a quem explora um bem que é de todos, a água que eu bebo, nunca deveria ter o dever de a pagar. Por outro lado se me quiser emborrachar acho bem que tenha de pagar, mas neste caso muito bem... Mas mesmo muito bem! O ridículo é que por vezes o vinho é mais barato que a água.
O que se diz na Carta dos Direitos Humanos pouco mais é do que se escreve nos Dez Mandamentos. Custa ouvir isto? Pois também me custa pagar a água de que necessito para beber e cozinhar... sabendo que é um Direito que me assiste enquanto habitante deste planeta. Se quisesse depois encher a piscina para ensopar os tomates, então que pagasse... mas pagasse bem mesmo! Pelos vistos não é bem assim. Enquanto uma parte maior da Humanidade sofre os horrores da sede, aquelas sempiternas minorias alcandoradas a deuses enchem piscinas e regam jardins. Muitas das vezes com as mais destacadas plantas de sítios longínquos que nem chegam a perceber na sua curta vida o que por ali fazem. Talvez seja o nosso defeito de não percebermos patavina de plantas, animais e outras coisas da natureza... Até da nossa!
Que tal a constituição de uma carta dos Direitos das Plantas? É uma ideia maluca? Ainda bem! Sempre foram os loucos que fizeram avançar o mundo. O primeiro maluco que pôs a mão no fogo queimou-se... Ainda alguém se lembra disto? Pois é, já foi há muito tempo e a nossa memória é curta... até para os Direitos Humanos, quanto mais para os Dez Mandamentos!!
Esses artistas da globalização que revejam lá muito bem os Direitos Humanos, com os arautos do costume à cabeça, porque a água é de todos e ninguém pode andar a lucrar com a minha sede e a minha necessidade de cozinhar. Acho muito bem que o taberneiro enriqueça com as bebedeiras dos outros, o Estado gaste milhões em medicamentos para curar cirroses, que a ciência progrida no fabrico de fígados artificiais, ou que os mais mal afamados os fritem como iscas. Mas, amigos da onça (gobalizadores) a água é minha.
Claro que não perceberam nada do que eu disse... É normal, porque saber viver em liberdade não é ir bombardear países de outras latitudes para salvar a nossa; é ouvir, quer se goste ou não, o que têm para dizer os que vivem nas nossas latitudes.
E pensar é uma latitude...
Isto vem a propósito da água e do vinho. Ou não vem?! Seja como for cá vai. O acesso água é um Direito Humano! Por muito que custe a quem explora um bem que é de todos, a água que eu bebo, nunca deveria ter o dever de a pagar. Por outro lado se me quiser emborrachar acho bem que tenha de pagar, mas neste caso muito bem... Mas mesmo muito bem! O ridículo é que por vezes o vinho é mais barato que a água.
O que se diz na Carta dos Direitos Humanos pouco mais é do que se escreve nos Dez Mandamentos. Custa ouvir isto? Pois também me custa pagar a água de que necessito para beber e cozinhar... sabendo que é um Direito que me assiste enquanto habitante deste planeta. Se quisesse depois encher a piscina para ensopar os tomates, então que pagasse... mas pagasse bem mesmo! Pelos vistos não é bem assim. Enquanto uma parte maior da Humanidade sofre os horrores da sede, aquelas sempiternas minorias alcandoradas a deuses enchem piscinas e regam jardins. Muitas das vezes com as mais destacadas plantas de sítios longínquos que nem chegam a perceber na sua curta vida o que por ali fazem. Talvez seja o nosso defeito de não percebermos patavina de plantas, animais e outras coisas da natureza... Até da nossa!
Que tal a constituição de uma carta dos Direitos das Plantas? É uma ideia maluca? Ainda bem! Sempre foram os loucos que fizeram avançar o mundo. O primeiro maluco que pôs a mão no fogo queimou-se... Ainda alguém se lembra disto? Pois é, já foi há muito tempo e a nossa memória é curta... até para os Direitos Humanos, quanto mais para os Dez Mandamentos!!
Esses artistas da globalização que revejam lá muito bem os Direitos Humanos, com os arautos do costume à cabeça, porque a água é de todos e ninguém pode andar a lucrar com a minha sede e a minha necessidade de cozinhar. Acho muito bem que o taberneiro enriqueça com as bebedeiras dos outros, o Estado gaste milhões em medicamentos para curar cirroses, que a ciência progrida no fabrico de fígados artificiais, ou que os mais mal afamados os fritem como iscas. Mas, amigos da onça (gobalizadores) a água é minha.
Claro que não perceberam nada do que eu disse... É normal, porque saber viver em liberdade não é ir bombardear países de outras latitudes para salvar a nossa; é ouvir, quer se goste ou não, o que têm para dizer os que vivem nas nossas latitudes.
E pensar é uma latitude...
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