Cerca das 9h10, uma rapariga, de
26 anos e de Miranda do Corvo, foi atropelada pela traseira de uma carrinha
fechada de mercadorias da empresa AZKAR, na Rua das Padeiras, em frente à Peixaria Pinguim.
Segundo Lurdes Alves, gerente desta reputada casa de peixe, “eu estava cá na
minha vida quando ouvi os gritos da moça. Fui à porta e vi a senhora estatelada
na calçada a condoer-se com dores. Vi ao seu lado os fones meio destruídos. Ao
que parece, segundo ouvi, ela trazia os auscultadores nos ouvidos e não se
teria apercebido da carrinha a recuar."
O condutor do veículo, aparentemente
um pouco combalido psicologicamente, lá me foi dizendo: “quando comecei a recuar,
no início da rua, junto à farmácia, reparei que a jovem passou pelo carro, isto é,
ultrapassou-me a pé. Fui fazendo a manobra, sempre a olhar o espelho e não me
apercebi de que ela estaria atrás da viatura. Só fui alertado pelos seus gritos. Penso que o rodado não lhe teria passado por cima. Penso que foi de
raspão.”
A acidentada foi assistida no
local e transportada para o hospital pelo INEM. As suas roupas estavam bastante
machucadas. Chama-se a atenção, e não é
a primeira vez que escrevo sobre o tema –basta lembrar há cerca de um
ano em que também uma senhora foi apanhada por um comboio e morreu. É preciso
muita atenção ao uso destes apetrechos. Podem ser fatais.
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