terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

NOVA GALERIA... NA BAIXA




MORTE QUE ME LEVASTE


Não se morre de saudade,
 muito menos de alegria,
é na mostra de ansiedade
que começa a embolia;
É um sonho de antiguidade
cujo Sol não sente o dia,
é um projecto na cidade
que se apaga em agonia;
Ai, se eu tivesse criatividade,
e tanto pudesse, te abraçaria,
minha memória de amizade
dos meus tempos de utopia;
Olho para ti, imagem sem idade,
meu amor, te adormecia,
nos meus braços, lealdade,
eu sei lá o que faria;
Não se morre de saudade,
fenece-se na noite fria,
na apatia que nos invade
em momentos de nostalgia;
Quando vejo esta barbaridade,
desrespeito, ofensa, cobardia,
pressinto o fim da criatividade,
o começo de uma dicotomia;
Entre o génio e a asnidade,
assim se caminha em afonia,
morre toda uma mocidade
no futuro da tecnologia.

1 comentário:

Anónimo disse...

Este tipo de "isolante" de monstras e portas de antigas lojas comerciais deviam ser proibidos, isto é poluição visual e afasta os poucos clientes que circulam no comercio tradicional.
Jorge Neves
Vogal Assembleia de Freguesia de São Bartolomeu