sexta-feira, 30 de setembro de 2011

AMOR QUE FOSTE UM DIA

(IMAGEM DA WEB)






Quando te vi a odiar
qualquer gesto adulador,
pensei não acalentar
qualquer esperança de amor;

Senti-me numa carruagem,
viajante a sonhar,
eras aí a minha aragem,
e que te estava a abraçar;

De repente acordei,
não estavas ao pé de mim,
foi então que acreditei,
nunca foste um querubim;

Sempre foste como a Lua,
quatro caras num cartão,
uma delas é muito crua,
outras derretem paixão;

Já não sei o que fazer,
seja lá para te agradar,
não consigo entender,
esse teu modo de amar.




2 comentários:

Unknown disse...

Palavras muito belas...parabens pelo poema que diz tanto.....abraco:)

LUIS FERNANDES disse...

Obrigada, eu, pela tua generosidade, Susana. Fico-te grata. Sabe sempre bem receber um elogio.
Abraço.