Ontem escrevi (mais uma vez) a história do Anildo Monteiro. Quem anda por aqui, pelo Centro Histórico, se já passou perto dele, deve saber que o odor a pútrido em redor é maior que o de um estábulo com cerca de uma centena de vacas. Perante o desassossego que está a causar, o Jorge Neves, um bom voluntário de causas perdidas e outras nem tanto, hoje à hora do almoço, num gesto de boa camaradagem, levou o Anildo a tomar banho à Cáritas, junto ao Terreiro da Erva.
Quase aposto que o Jorge nem quereria que eu noticiasse o seu acto, mas tenho a certeza de que o devo fazer. Quem sabe o seu exemplo não possa vir a ser seguido por outros? E o Monteiro precisa mesmo de ajuda. Acredite. Amanhã contarei aqui muito mais sobre este pária que está mesmo entregue à sua sorte.
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