Amanhã é o teu dia mãezinha,
hoje, e sempre que me lembrar,
serás sempre a minha queridinha,
aquela que me afaga e quero beijar;
Nunca te dei o teu justo merecimento,
não sei, talvez te visse como a lua,
em todo o lado, sempre em movimento,
mas em verdade, verdade mesmo crua,
na dor, estiveste sempre no meu pensamento;
Já saí de ti, há tanto tempo que me pariste,
que o que nos liga em cordão é a saudade,
deste meu queixume de amor sempre sorriste,
com esse olhar misterioso de madona sem idade;
Comparo-te ao o sol, ao calor quente de verão,
que, como raio, derrete a neve e o frio de rachar,
és a alegria, o contento dos pobrezinhos sem pão,
és a vida, a essência, a luz na noite escura, o luar;
Ai mamã, o teu colo, esse abraço de protecção,
a falta que me faz, esse amor, como vagabundo,
à procura de uma carícia, um olhar de admiração,
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