(DURANTE TODA A TARDE ESTE GRUPO DE GAITEIROS DA RIBEIRA DE FRADES ANDOU A ESPALHAR A MÚSICA NA BAIXA)
(ASPECTO DA RUA FERREIRA BORGES CERCA DAS 15 HORAS DE SÁBADO)
(ASPECTO DA RUA EDUARDO COELHO CERCA DAS 15 HORAS DE SÁBADO)
Dando uma volta pela Baixa, neste sábado de tarde, e depois de todos os comerciantes serem sem sensibilizados para a necessidade de abrir durante todo este dia para ajudar a revitalizar o centro histórico, constata-se que, na sua grande maioria, quem encerrou foram os comerciantes mais antigos na Baixa. Exactamente aqueles que têm vários estabelecimentos espalhados no casco antigo da cidade e com vários empregados a seu cargo.
Estão no seu direito legal e legítimo de o fazer? Claro que sim. E moralmente, deveriam fazê-lo? Aqui é que a porca torce o rabo.
Estes estabelecimentos, com largas décadas de historial nesta zona monumental, e com acrescida responsabilização social, deveriam ser os primeiros a dar o exemplo aos mais novos. Pura e simplesmente se estiveram a marimbar para quem se esforça por voltar a tornar esta zona frequentada ao sábado.
O curioso –ou talvez nem tanto- é que muitos deles detêm lojas nos grandes centros comerciais. Lá estão abertos todos os dias, aqui encerram. Dá para entender? Eu entendo. Infelizmente, e contrariamente à maioria, não precisam. A Baixa, para este pequeno grupo de comerciantes, é um alvo a abater. É triste? Claro que é. E para mais, devido à publicidade, hoje, sábado de tarde, andava muito mais gente do que é normal. Felizmente muitas lojas abriam todo o dia, apesar do sucesso estar muito longe dos cem por cento. Mas, Roma e Pavia não se fizeram num dia. Afinal qualquer grande rio começa numa pequena nascente, quase a pingar gota-a-gota..
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