(ONTEM À NOITE FOI MAIS UMA ENCHENTE NO SALÃO BRASIL)
(AS IMAGENS ESTÃO TÃO MÁS QUE SE OS "ANGELS" SABEM, AINDA ME PEDEM INDEMNIZAÇÃO. NÃO LHES DIGA NADA, NÃO? E JÁ AGORA, JÁ QUE CORTEI METADE DO ROSTO AO PEDRO ROCHA SANTOS, OMITA LÁ ISSO TAMBÉM, CASO CONTRÁRIO, O QUE GANHO A ORGANIZAR ESTE BLOGUE NÃO CHEGA PARA LHES PAGAR -ESTÁ BEM! JÁ ESTOU A TRATAR DE UM CURSO DE FOTOGRAFIA, TENHA CALMA!)
Como tem sido amplamente anunciado, está a decorrer, desde quinta-feira até hoje sábado, no Salão Brazil, numa realização do “Jazz ao Centro”, a partir das 23 horas, a actuação dos “Angels”, conjunto de jazz do norte da Europa. Posso garantir que são um espanto, sobretudo o saxofonista e o trompetista. Sei do que falo. Estive lá ontem.
Para além de vos convidar a irem lá hoje, que é o último dia para ouvirem os “Angels” e, sobretudo, apreciarem a ambiência “revivalista” deste extraordinário espaço da Baixa de Coimbra –este salão parece feito de encomenda para eventos jazzísticos-, gostaria de falar num assunto que, quem não conhece, passa ao lado. Como sabe, este bonito primeiro-andar funciona como restaurante. Este antigo salão de bilhares, com as paredes carregadas de história, que durante mais de cinquenta anos foi um pólo nuclear de atractividade de todos os operadores de comércio, patrões e empregados, está agora transformado. Relembrando as minhas memórias, não posso deixar de falar no velho Juvenal, que, durante mais de trinta anos, foi o amigo, o confessor e tudo o que se possa imaginar num tempo em que faltava tudo, e da senhora Maria de Lurdes, ambos os únicos funcionários daquela “instituição”, que sempre deram a cara pelo patrão –que, aliás, nunca conheci.
Dizia eu, então, que o Salão Brazil, agora, e desde há alguns anos, deixou os bilhares e dedica-se à restauração. Como você não conhece, certamente está a pensar: “está bem, e que tem isso de especial? Olha, é mais um na Baixa”. Acontece que não é mais um, é completamente diferente. Para além da ambiência “retro”, tem uma cozinha espectacular.
Experimente ir lá e pedir ao Bruno Duarte –um simpático empregado de mesa, com formação na área através do centro de formação do IEFP- uma “Tibornada de bacalhau” para entrada. A seguir peça uma “Posta Maronesa” –com a carne do Marão, mal passada, da altura de um dedo, a convidar a ser comida. Experimente e depois diga se o enganei. Um espectáculo pantagruélico para os nossos estômagos -eu sei do que falo, já comi.
A cozinha deste bom restaurante está a cargo do chefe Daniel Cardoso. Um artista nas artes de cozinhar e “empartar”. Tem 23 anos e é um dos muitos bons profissionais saídos da Escola de Hotelaria de Coimbra. O Telmo, o proprietário do salão, está de parabéns.
E agora, desculpe lá, mas já passa das 13 horas –veja na entrada do "post" se estou a enganá-lo- e tenho de ir almoçar. Onde é que vou? Onde havia de ser, alma de Deus? Ao Salão Brazil, claro. “Xauzinho…que a minha barriga reclama pelo bacalhau…
Sem comentários:
Enviar um comentário