Chama-se Filipe. Ganha a sua vida a fazer de "Clown" pelas ruas das cidades.
Já no ano passado, por esta altura, andou por aqui na Baixa a representar o seu papel de palhaço, um personagem cómico do universo do circo. Como projecção antropológica, talvez a mostrar sem rodeios o que cada um de nós é tantas vezes. E, com o maior dos complexos, na maioria das vezes, tentamos esconder essa nossa faceta.
O Filipe é uma boa pessoa. Simples, afável e de bom trato. Lembro-me muito bem dele andar por aqui no ano passado e ter estado a falar com ele. É, como se poderá dizer, um “homem-palhaço” cheio de humanidade. Pelo que pude apreciar no ano transacto, tem um jeito especial para as crianças.
Segundo me disse hoje, passa a maior parte do tempo a trabalhar no Algarve. Talvez devido ao turismo ganha-se muito mais. Também faz de “homem-estátua”. Costuma envergar um fato de “grilo”.
Se por estes dias o encontrar dê-lhe uma moeda. Olhe para ele com os mesmos olhos com que aprecia o valor artístico de um “clown” no circo…
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