Em 19 de Janeiro, deste ano, escrevi aqui no blogue um “post” com o título “Com um sorriso parolo se engana um tolo”. Afirmava que um grupo de quatro homens, envergando coletes cinzentos com o nome da “ASSOCIAÇÃO SORRISO/LUTA CONTRA A SIDA”, andava, na Baixa, no “cravanço”, entregando um lacinho vermelho. Dizia também que durante o mês de Dezembro foram feitos vários peditórios, por várias entidades colectivas, usando o mesmo objecto, ou seja a luta contra a Sida –O “Diário as Beiras” chegou a fazer uma reportagem sobre uma das entidades envolvidas.
Enfatizava que, pela forma utilizada, estas instituições nos faziam cair em logro, embora compreendesse que eram IPSS’s, instituições de entreajuda aos mais carenciados, e até todos sabíamos as dificuldades com que se debatiam. Interrogava então, se tinham problemas financeiros, porque não faziam peditórios legais? Ou seja, autorizados pelo Governo Civil e sem “travestir” os fins a que se destinavam?
Acontece que se as restantes usavam subterfúgios para os peditórios, esta associação de que falo, a “ASSOCIAÇÃO SORRISO/LUTA CONTRA A SIDA”, para além de deter autorização do Governo Civil de Coimbra, e ter comunicado à PSP e à GNR, ainda publicitou o resultado da angariação no Diário de Coimbra. Em resumo, cumpriu todas as formalidades legais a que estava obrigada. Ou seja, ao juntá-la no mesmo rol, fui injusto, não com dolo, mas aceito que fui. Como tal –“errare humanum est”-, como manda a boa educação: as minhas desculpas para a injustiça que cometi inconscientemente.
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