O
homem está ao balcão,
cabisbaixo, a pensar,
olha com preocupação,
a velhice a aproximar;
Está tomado de tristeza,
não sabe onde vai chegar,
ele só tem uma certeza,
sente um profundo mal-estar;
Seus filhos até estão bem,
nem calculam o seu penar,
pensam como todos, também:
é comerciante a se lamentar;
Manuel está a sofrer,
está só na imensidão,
se a sua loja já não vende,
o que lhe restará então?;
Talvez vá para a reforma,
não encontra outro caminho,
nunca pensou nesta forma,
de um dia acabar sozinho;
Interroga seus botões,
quem tramou sua cidade,
há quem diga que ladrões
para sua infelicidade;
O país está a saque,
o comércio a acabar,
no peito sente um baque,
é o coração a chorar;
Que vai ser do seu netinho,
que a loja pensou deixar,
só vai ficar o carinho
e uma história para contar.
cabisbaixo, a pensar,
olha com preocupação,
a velhice a aproximar;
Está tomado de tristeza,
não sabe onde vai chegar,
ele só tem uma certeza,
sente um profundo mal-estar;
Seus filhos até estão bem,
nem calculam o seu penar,
pensam como todos, também:
é comerciante a se lamentar;
Manuel está a sofrer,
está só na imensidão,
se a sua loja já não vende,
o que lhe restará então?;
Talvez vá para a reforma,
não encontra outro caminho,
nunca pensou nesta forma,
de um dia acabar sozinho;
Interroga seus botões,
quem tramou sua cidade,
há quem diga que ladrões
para sua infelicidade;
O país está a saque,
o comércio a acabar,
no peito sente um baque,
é o coração a chorar;
Que vai ser do seu netinho,
que a loja pensou deixar,
só vai ficar o carinho
e uma história para contar.
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