Sou uma árvore milenar,
até nem sei bem a idade,
sei que vão sacrificar-me
por essa modernidade;
Nos meus ramos fazem ninho
tantos pássaros que nem sei,
que vai ser do passarinho
que ainda ontem alberguei;
Não deixem morrer
em Coimbra;
O Choupal é o nosso viver;
Quanto vale na cidade,
um pulmão a respirar,
basta lembrar a saudade,
de quem parte e quer ficar
Se conseguem esquecer
a memória de uma capa,
os poetas a escrever
“do Choupal até à Lapa”.
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