Por volta das 15h30, bastaram
cerca de dez minutos de intensas bátegas de água para inundar parcialmente o
centro da Baixa. Como já é peculiar, sempre que São Pedro se
aborrece, a Praça 8 de Maio, e por inerência a Igreja de Santa Cruz, fica
intransitável. A seguir, porque os vazadouros não dão escoamento a tamanho
caudal de águas, são as ruas estreitas, da Moeda, da Louça, do Corvo e Eduardo
Coelho a levar com toda a carga líquida que, a grande velocidade, provém das
partes altas da cidade.
Num espírito de grande
solidariedade para salvar os haveres comuns, foi interessante de ver vários
comerciantes e funcionários com os pés alagados agarrados a vassouras para
encaminhar o grande lençol de água para os “boeiros”.
Nem tudo foi mau. Mais que certo
e presumivelmente, pelos imensos telefonemas de reclamações que teria recebido –com
algumas acusações de estar ao serviço do grande Capital-, São Pedro, a entidade divina que gere as águas das águas da cidade, porque teria ficado com as orelhas a arder, ou talvez condoído com toda a pobreza natalícia
que por aqui se sente, ou ainda, sei lá, se calhar com medo que o Menino Jesus molhasse os pés, no Museu Municipal do Chiado, fechou as portas da comporta do céu e o susto passou e o
ambiente serenou. Mas que a coisa chegou a ficar preta, lá isso chegou!
E DEPOIS DA BORRASCA, PÁ?
A seguir ao temporal os poucos transeuntes que circulavam por aqui desapareceram e a Baixa encerrou mais cedo para a consoada.Perante isto e como é de prever, as compras de última hora foram transferidas para as grandes superfícies. Sem dúvida que a causa deve-se a fenómenos naturais mas que gera um desânimo danado nos comerciantes, já de si tão vulneráveis, isso não há dúvida. Às 17h00, com a Praça 8 de Maio e a Igreja de Santa Cruz a serem limpas de entulho pelos Bombeiros, praticamente já todas as lojas tinham cerrado portas.
E DEPOIS DA BORRASCA, PÁ?
A seguir ao temporal os poucos transeuntes que circulavam por aqui desapareceram e a Baixa encerrou mais cedo para a consoada.Perante isto e como é de prever, as compras de última hora foram transferidas para as grandes superfícies. Sem dúvida que a causa deve-se a fenómenos naturais mas que gera um desânimo danado nos comerciantes, já de si tão vulneráveis, isso não há dúvida. Às 17h00, com a Praça 8 de Maio e a Igreja de Santa Cruz a serem limpas de entulho pelos Bombeiros, praticamente já todas as lojas tinham cerrado portas.
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