Esta semana encerrou a última loja Capicua na Baixa da cidade. Das três existentes, a primeira encerrou em Setembro na Rua Ferreira
Borges, em Outubro encerrou a segunda na Rua Adelino Veiga e agora a terceira e
última na Rua da Sofia.
Durante cerca de duas décadas
foram vendas de referência nesta parte histórica da cidade e muito contribuíram para
um comércio de roupas de excelência. Apagaram-se de vez -consta-se que a marca,
com outros ramos de negócios, está a reconverter os seus vários pontos de venda
espalhados pelo país com outra oferta de produtos ligados à alimentação. É verdade?
É mentira? Não faço a mínima ideia. Limito-me a reproduzir um eco que me chegou
vindo de um passarinho que poisou no meu beiral.
Como uma notícia triste nunca vem só, infelizmente,
também esta semana encerrou um ícone do tecido comercial desta zona histórica,
com cerca de, salvo erro, quatro décadas: a Materna, na Rua Visconde da Luz.
Comentários? De pouco vale
elaborá-los. O encerramento de estabelecimentos que fizeram história em Coimbra
é o dia-a-dia de uma zona comercial cada vez mais vazia. É certo que, apesar da crise
económica, há uma grande renovação nestas lojas que encerram. As melhores
posicionadas dão lugar a outros negócios. O problema é que, essencialmente devido à escassa procura e rendas desajustadas com o tempo que se vive, para além de durarem
escassos meses, são ramos sem grande utilidade, que gerem atractividade na
inovação, e que fazem perder o encanto que sempre esteve subjacente a esta área
antiga.
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