(Imagem de Leonardo Braga Pinheiro)
(RECEBIDO POR E-MAIL)
"AS 9 COISAS QUE IRÃO DESAPARECER DAS NOSSAS VIDAS
Não deixa de ser interessante
notar, e muito verdadeiro também, se estas mudanças vão ser boas ou más,
depende em parte de como nós nos adaptarmos a elas. Mas, quer as desejemos ou
não, aqui vão elas...
1. O Correio
Vai-te preparando para viver um
mundo sem Correios. Eles estão a descair tanto com problemas financeiros que
provavelmente não há maneira de os aguentar por muitos mais anos. O e-mail,
FedEx, Facebook e SMS, têm praticamente dizimado as cartas, que é como quem diz
a receita mínima necessária para manter os Correios a funcionar. O pouco do que
ainda recebemos pelo correio, todos os dias, não passa de ”lixo” e contas.
2. O cheque
A União Europeia já está a
preparar o terreno para acabar com o cheque até 2018. O processamento de
cheques custa bilhões de euros por ano ao sistema bancário. Cartões de plástico
e transacções on-line, ou pelo telefone, vão levar à eventual extinção do
cheque. Isto tem ligação directa para a morte dos Correios. Se ninguém nunca
pagar as suas contas pelo correio e nunca receber as pensões pelo correio, os
Correios ficam em absoluto fora do negócio.
3. O jornal
A geração mais jovem simplesmente
não lê o jornal. Eles certamente não se deslocarão a um quiosque para procurar
um jornal impresso. Foi o que já aconteceu com o leiteiro e o padeiro. Quanto
ao ler o jornal on-line, preparem-se para ter de pagar por isso. O aumento dos
dispositivos móveis com Internet e e-readers, tem motivado todos os jornais e
editoras de revistas para criar alianças. Eles reuniram-se com a Apple, Amazon,
e outras grandes empresas de telefonia móvel para desenvolver um modelo de
serviços de assinatura paga.
4. O livro
Vocês podem dizer que nunca vão
desistir do livro físico, que seguramos na mão enquanto lemos e vamos virando
as páginas. Eu disse a mesma coisa sobre o download de música do iTunes. Eu
queria que o meu CD tivesse cópia impressa. Mas eu rapidamente mudei de ideias
quando descobri que poderia obter os álbuns pela metade do preço, sem sair de
casa, para conseguir os últimos êxitos. A mesma coisa está a acontecer com os
livros. Hoje já podemos navegar nas livrarias on-line, e até mesmo ler um
capítulo pré-visualizado antes de comprar. E o preço é menos da metade do de um
livro em papel. É só pensar na conveniência! Assim que começares a passar os
dedos pelo ecrã, em vez do livro, vais entrar na história como se fizesses
parte dela, e a desejar mais ver o que acontecerá a seguir, esquecendo logo de
que estás a segurar um gadget em vez de um livro.
5. O telefone fixo
Já hoje não precisamos do
telefone fixo. A maioria das pessoas ainda o mantém simplesmente porque sempre
o tiveram. Até a própria Telecom aproveita a linha do telefone mais para
serviços, como o da televisão, do que para o telefone. Inclusivamente todas as
empresas de telemóveis oferecem serviço fixo gratuito porque ele já é
inespressivo.
6. A Música
Esta é uma das partes mais
tristes da história da mudança. A indústria discográfica está a definhar de
morte lenta. E não é só por causa de downloads ilegais. É a falta de oportunidade
para a nova música inovadora chegar às pessoas que gostariam de ouvi-la. A
ganância e a corrupção é que é o problema. As gravadoras e os conglomerados de
rádio estão simplesmente a autodestruir-se. Mais de 40% das músicas compradas
hoje são "Anexos dos Catálogos", o que significa música tradicional,
com a qual o público está familiarizado. Os artistas mais antigos e
consagrados. Isto também é verdade no circuito de concertos ao vivo.
7. A Televisão
As receitas dos canais
televisivos tem caído drasticamente. Não apenas por causa da crise. As pessoas
estão a preferir assistir a televisão e filmes a partir dos seus computadores.
E, ao mesmo tempo, elas jogam e fazendo muitas outras coisas, que ocupam o
tempo que costumava ser gasto assistindo a ver televisão. Programas do horário
nobre descambam abaixo do menor denominador comum. A publicidade roda a cada 4
minutos e 30 segundos. Eu digo boa viagem para a maior parte de tudo isso. Está
na hora das empresas do cabo serem postas de fora da nossa miséria. Deixem as
pessoas escolher o que querem assistir on-line através do Netflix.
8. As coisas que hoje usamos
Muitos dos bens que usamos e
possuímos já não poderemos realmente possui-los no futuro. Eles podem
simplesmente ficar na "nuvem ". Hoje os nossos computadores ainda têm
um disco rígido, onde guardamos as nossas fotos, músicas, filmes e documentos.
O software está num CD ou DVD, sempre podemos reinstalá-lo, se for necessário.
Mas tudo isso está a mudar. Os serviços de internet oferecem "serviços em
nuvem" gratuitos. Isso significa que assim que ligamos o computador, a
Internet é incorporada ao sistema operativo. Assim, se clicar num ícone, ele
vai abrir algo na Internet. Se guardar alguma coisa, ela será salva na nuvem.
Neste mundo virtual, podemos aceder à nossa música, ou aos nossos livros, ou
qualquer coisa do género, a partir de qualquer computador portátil ou
dispositivo movel. Não é porque as coisas estejam mais seguras, mas porque essa
é a realidade do futuro.
9. A nossa privacidade
Se já houve um conceito,
com que podemos olhar para trás com nostalgia, é o da privacidade. Isso já
acabou. Ela foi-se já há muito tempo, de qualquer maneira. Vivemos a era do
"big-brother". Há câmaras nas ruas, na maior parte dos edifícios, e
até mesmo no nosso computador e telemóvel. E vocês podem ter certeza que
funcionam 24 horas por dia, 7 dias na semana, "Eles" sabem quem és e
onde estás, até as coordenadas GPS, e o Google Street View. Se comprarem alguma
coisa, isso é colocado num trilhão de perfis, e passam a receber anúncios
reflectido essa escolha. Neste momento é possível conferir todos os teus
passos, desde que te levantas até que te deitas, documentando-os em filmes ou
fotografias.
Tudo o que temos perdido e que
não pode ser alterado são as "Memórias"... E mesmo essas,
provavelmente, o Alzheimer nos vai tirar também!
O futuro já é hoje…"
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