REABRIU HOJE O PINTO & FILHOS

(VAI UM NACO DE PRESUNTO? ACREDITE -EU PROVEI- É DE COMER E CHORAR POR MAIS)

(A LILIANE, O ÍCONE DE BELEZA DA FAMÍLIA PINTO)

(PAULO MENDES, PRESIDENTE DA ACIC, PARA O ARMINDO, PRESIDENTE DA APBC, E O PAIVA: "Ó PÁ, TEMOS DE INCENTIVAR OS NOSSOS COLEGAS A FAZEREM COMO O PINTO")

(UMA FOTO ACIDENTAL, COM A SILHUETA DO GUILHERME A BRANCO)

(A ADRIANA E A ILDA PINTO)

(DUAS GERAÇÕES NOS ANTÍPODAS: A ADRIANA E VITÓRIA PINTO)

(A LOJA ESTÁ LINDA, NÃO ESTÁ? POIS ESTÁ!)

(O GUILHERME PINTO A EXPLICAR COMO SE FAZ AOS AMIGOS)

(O BONITO ENQUADRAMENTO COM O CAFÉ SANTA CRUZ EM FUNDO)


Como pinto renascido da casca, em poucos dias, o clã Pinto –uma família de Comerciantes muito respeitada e querida de toda a Baixa-, como plástica transformadora, mudou completamente o aspecto decorativo e de ramo comercial a uma das suas lojas situada na Rua da Louça. Como todos sabem, até há uns dias atrás, este estabelecimento virado para a Praça 8 de Maio e Igreja de Santa Cruz vendia apenas artigos decorativos.
“temos de inovar e, arriscando, apostar cada vez mais no incerto. Não podemos adormecer. Como pesquisadores, numa procura incessante, não podemos desistir e temos de acreditar que este tempo meio nublado vai virar para sol radioso. Como mineiros, tenho a certeza de que iremos encontrar a pepita que transformará de vez a nossa esperança numa coisa tangível”, diz-me o Guilherme Pinto, quando lhe pergunto o motivo desta grande mudança na loja.
A firma Pinto & Filhos, Lª. Foi constituída em 1982. Já fez as bodas de prata. Foi desde o início uma empresa familiar: pai e dois filhos. Assentou arraiais na Rua da Louça, logo a seguir ao 25 de Abril. No início o senhor Guilherme Pinto, o decano do clã, começou o negócio com uma taberna. Só então, em 1982, como trabalhador experiente, habituado a ler nas estrelas o futuro, visualizando novos ventos de mudança, mudou de ramo e constituiu então a nova firma em sociedade com os filhos. Criou então um espaço agradável dedicado às ferragens, ferramentas, tintas e artigos afins. Mais tarde, tomando de trespasse uma antiga loja de ferragens, com frente para a Praça 8 de Maio –a agora bonita loja de que falamos- transformou-a em estabelecimento de decoração e utilidades domésticas.
Mais uma vez, em passo de gigante, esta loja foi agora completamente remodelada e, para além das louças de fina porcelana passa também a vender produtos regionais e de qualidade seleccionada, como compotas, mel, chás, cafés, chocolate, doces, enchidos, queijos e vinhos entre outros.
Este novo espaço remodelado passa a chamar-se “Coisas e Sabores” e visa satisfazer as necessidades dos clientes nacionais e estrangeiros que, em turismo, visitam Coimbra.
Vão estar abertos todos os dias, inclusive sábados à tarde, até às 20 horas. No verão próximo contam também estar abertos ao público aos domingos.
Escusado será dizer que os meus amigos Guilherme Pinto (pai e filho), mais uma vez, como marinheiros experientes de mar encapelado, vão vencer esta nova travessia do oceano da esperança.
Que eles contam consigo para esta vitória, isso você também sabe. Sem a sua visita à Baixa -acredite que é fundamental- não será possível nunca continuar com um comércio tradicional que todos desejamos que se mantenha. Pelos vindouros, por nós, actores activos que, metaforicamente, com a espada de Dâmocles em riste, através da nossa comparticipação individual podemos decidir o futuro, e pela memória dos nossos antepassados.
Um grande abraço ao clã Pinto. E não esqueça de os visitar com urgência –aponte no “memorandum”, vá lá…