Este vídeo mostra o pior, o execrável, que
alguém pode fazer para alcançar um lugar. O que vemos aqui devia envergonhar o
Primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e depois de enganar os portugueses
nunca mais deveria poder candidatar-se a qualquer cargo público de relevo.
Era bom que o candidato do Partido Socialista,
António Costa, que já começa a percorrer o mesmo caminho da ladainha e da
mentira fácil para todos, pensasse bem o que está a fazer com a paciência dos
portugueses. Um dia destes a pachorra esgota-se e o saco das intrujices rebenta-lhes
na cara. Os portugueses, sobretudo a classe média, estão a ser usados, abusados
e espezinhados por estes políticos cretinos, gente sem o mínimo de dignidade,
gentalha que não vale nada. Chega de fazer pouco de quem trabalhou uma vida e
vê-se agora, passados 41 anos do 25 de Abril, nas faldas da indignidade. É um
doer de alma sentir o que se passa nas ruas. Pessoas sem trabalho que, como
sôfregos em busca de um respiro, procuram alguma ocupação que lhes proporcione
um rendimento para viverem.
É preciso alterar esta situação. No mínimo é necessário que as pessoas votem e não se divorciem da sua responsabilidade. Votem
onde entenderem, mas exerçam o seu legítimo direito (e obrigação) de conduzirem
o país para uma outra via. A situação está assim porque, é preciso dizê-lo,
metade dos eleitores não quer saber, aceita pacificamente quem vier e só
depois, no diz-que disse, reclama de quem conduz o Estado para o saque, a espoliação
e o confisco ao cidadão. É certo que não é fácil de caucionar a palavra de um
político-partidário mas, pegando nas promessas eleitorais de Paulo Morais de
que “perante o não cumprimento das
promessas implica a sua demissão”, alguma coisa terá de se fazer para
modificar este situacionismo. É que por um mandato até se entende o falhanço de
quem vota. O problema é que, acima de tudo nos últimos vinte anos, fizemos da
excepção a norma e, paulatinamente, aceitamos o errado como certo. Ou seja, adoptamos
pacificamente que esta gente medíocre nos trapaceie e, sobretudo os mais velhos,
continuamos a votar alegremente sabendo antecipadamente que estamos a ser burlados
e tropeados, conduzidos como gado. Terá de ser alterada a Lei Eleitoral de modo a
que se entenda que existe um vínculo contratual entre o candidato que promete e
o eleitor que vota com base na promessa. A continuar este estado de apatia e de
irresponsabilidade, estamos a degradar completamente a sociedade portuguesa,
nomeadamente os nossos filhos e netos. Tem de se acabar com esta promiscuidade
política. A bem da Nação, como se diria no Estado Novo.
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