“Podemos dizer olhos nos olhos aos portugueses que o que nós nos comprometemos
a fazer na oposição é o que faremos no governo. Só temos uma cara, só temos uma
palavra.”
(António Costa, secretário-geral do PS, candidato a primeiro-ministro,
aspirante a mentiroso do ano)
Ó senhor Costa, olhe que já antes do senhor
dar à costa da política como gerente da quinta republicana outros aldrabões
conhecidos disseram o mesmo. Mais que certo não se lembra mas, só falando sobre
os mais recentes, tivemos o Durão Barroso, que, em campanha eleitoral, disse
praticamente a mesma coisa e a seguir, depois de subir os impostos, partiu para
a Europa. A courela ficou entregue ao subgerente Santana Lopes, que também
estava no lugar que o senhor esteve, e depois, como deve estar lembrado, o
Sampaio, porque estava ansioso por o PS tomar conta das leiras, varreu o Lopes
e mandou-o apanhar gambuzinos.
Depois do Santana, veio o Sócrates e,
curiosamente, disse o mesmo que o senhor Costa diz agora. Foi eleito com
maioria absoluta, foi entronado e logo na primeira medida foi subir os impostos
e lixar o mexilhão.
No seguimento desta má memória, veio o raio do
senhor dos Passos, que de santo não tem nada, prometeu mundos e fundos na
campanha eleitoral e logo nos primeiros dias tramou –para não dizer fodeu, que
sou muito certinho- o pessoal com linhas que conduziram aos cerca de três
milhões de pobres anunciados esta semana pela Cáritas.
Agora vem o senhor Costa, que na mesma linha
do Sampaio para o Santana, deu um pontapé no esfíncter –para não dizer cú,
porque sou bem-educado- do António José Seguro, e vem afirmar que "só tem uma
cara, uma palavra".
Eu gostava muito de acreditar em si, palavra de honra que gostava! Mas ó senhor Costa a palavra já não vale nada, e o senhor sabe isso melhor do que ninguém. Então, se faz o favor de estar a seguir tudinho o que estou a escrever, vamos documentar o compromisso. Vamos escrever sério. Não é por desconfiar de si –juro pela minha mãezinha que não é por isso-, mas vamos afiançar a sua afirmação. Então vamos fazer o seguinte: o senhor coloca os seus testículos como caução. Se faltar à sua palavra lixa-se –para não dizer fode-se, porque sou bem-educado. Cortamos-lhe os tomates como se corta um bife da vazia. Aceita?
Eu gostava muito de acreditar em si, palavra de honra que gostava! Mas ó senhor Costa a palavra já não vale nada, e o senhor sabe isso melhor do que ninguém. Então, se faz o favor de estar a seguir tudinho o que estou a escrever, vamos documentar o compromisso. Vamos escrever sério. Não é por desconfiar de si –juro pela minha mãezinha que não é por isso-, mas vamos afiançar a sua afirmação. Então vamos fazer o seguinte: o senhor coloca os seus testículos como caução. Se faltar à sua palavra lixa-se –para não dizer fode-se, porque sou bem-educado. Cortamos-lhe os tomates como se corta um bife da vazia. Aceita?
Ficou ensimesmado? Ora, homem de deus! Um
homem de palavra não tem qualquer problema em penhorar algo sagrado para si.
Aceita?
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