(Imagem da web)
Pensem em Portugal e não no vosso umbigo.
Não tenho formação em economia, mas sei fazer a gestão familiar, onde por, muitas vezes, tenho que fazer as mais diversas opções.
Os tempos são de crise económica. Para mim, maior que a crise económica, é a crise da justiça e da moralidade que nos deparamos todos os dias. Já cheira mal, mesmo muito mal, ser sempre os mesmos a pagar os “crimes” que os outros cometem. Se todos temos que pagar a crise, então sejam justos, tenham moralidade, comecem por vocês, dêem o exemplo.
Senhores deputados, senhores gestores de empresas públicas desta nação desgovernada, proponham na Assembleia da Republica, um corte de 25% do vosso vencimento; reduzam em 15% o valor das ajudas de custo diárias e do subsídio de renda de casa; parqueiem as viaturas do estado e desloquem-se de transportes públicos ou nas vossas viaturas pessoais como os restantes portugueses. Os reformados que ganham acima de 1500 euros mensais, só deveriam auferir 12 meses de reforma. Continuando a receber 13 meses quem tem reformas abaixo do ordenado mínimo nacional. Subsídio de férias e de Natal só devem ser pagos a quem trabalha.
Os gestores das empresas públicas, não devem receber prémios anuais acima de dois ordenados mínimos nacionais pelo seu desempenho, já que a maioria das empresas onde o Estado está representado não tem concorrência, e os ordenados dos seus gestores já são bem superiores ao minimamente aceitável.
Entreguem muitas das obras públicas à Engenharia Militar (estradas, pontes), poupavam muitos milhões aos cofres do Estado, bem sei que depois os ex-ministros que ocupam cargos de gestores nessas empresas que ganham as obras não iam gostar nada, mesmo nada.
Deixem de sacrificar sempre os mesmos portugueses, pensem em Portugal e não no vosso umbigo.
JORGE NEVES
JORGE NEVES
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